Entre esta quinta-feira e sexta-feira, Motta recebeu o nome dos principais amotinados e examina um ofício enviado por PT, PSB e PSOL, que pede a suspensão dos parlamentares.

O líder de centro-direita afirmou, ainda, que mudou de opinião desde janeiro, quando previa a derrota de Lula caso o petista se candidatasse à reeleição.

Logo após o decreto do governo norte-americano que impôs 40% de sobretaxa às importações vindas do Brasil e elevou o total para 50%, o presidente determinou aos seus ministros o diagnóstico sobre os impactos na indústria farmacêutica e no setor de óleo e gás.

A mensagem traduz a posição de Darren Beattie, subsecretário de Diplomacia Pública do Departamento de Estado, que desde a noite passada vem fazendo ameaças diretas às autoridades brasileiras.

Moraes autorizou que outros políticos também visitem o réu no processo por liderar o golpe de Estado fracassado no 8 de Janeiro. Bolsonaro, sempre em dias úteis, poderá receber seus seguidores entre 10h e 18h na sua mansão.

Na noite passada, após dois dias de obstrução protagonizada pelos bolsonaristas, Motta retomou a cadeira para abrir a sessão plenária, em meio a um tumulto generalizado no local.

A medida limita a possibilidade para a prisão em flagrante de parlamentares, principalmente quando são acusados de cometer desvios de recursos públicos nas chamadas ‘emendas parlamentares’.

Para o executivo, uma paralisação nos trabalhos dos parlamentares indicaria um aumento nas chances de piora na trajetória da dívida pública sem a aprovação de novas medidas fiscais.

"Autorizo as visitas dos filhos, cunhadas, netas e netos do custodiado, sem necessidade de prévia comunicação, com a observância das determinações legais e judiciais anteriormente fixadas", diz Moraes na decisão.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também agradeceu a Trump pelo ‘tarifaço’ imposto à economia brasileira.

O ministro também voltou a criticar, em entrevista a jornalistas nesta manhã, a aplicação da Lei Magnitsky pelo presidente dos EUA, Donald Trump, contra Moraes.

Os insurgentes também reivindicam que seja pautado o pedido de impedimento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Os dados foram coletados até às 21h da noite passada. O volume total de publicações sobre o tema ultrapassou 1,16 milhão de menções, com uma média de 51 mil interações por hora e mais de 401 mil autores únicos.

Hoje, no entanto, os números voltaram a piorar, repetindo o cenário encontrado em 2023, quando 35% dizem considerar ruim ou péssimo o desempenho do Legislativo, contra 18% de ótimo ou bom.

Segundo o líder sul-americano, o gesto de Trump teve motivação interna.

A declaração foi publicada após os protestos pró-Bolsonaro que ocorreram em 62 cidades do país, com pautas que incluíram críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), defesa de anistia para os réus do 8 de janeiro e ataques ao ministro Alexandre de Moraes.

O chanceler fez as declarações sem citar diretamente as recentes sanções impostas pelo governo dos EUA a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O confronto ganhou força após a imposição de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos. A medida, anunciada pelo governo Trump, foi interpretada em Brasília como uma tentativa de coerção política e econômica.

Segundo a CEO da Ponto Map, Giovanna Massulo, o interesse do público aumenta quando questões econômicas complexas se conectam diretamente ao dia a dia das pessoas.

“Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Messias Bolsonaro”, escreveu Moraes.