Dino concedeu o prazo de 10 dias úteis para que o Tribunal de Contas da União (TCU) envie às superintendências da PF em cada Estado a lista de emendas sem plano de trabalho que serão alvo de inquérito policial.

O governo pagou R$ 2,9 bilhões em emendas parlamentares — média diária de R$ 162 milhões, entre os dias 17 de julho e 4 de agosto, período de 18 dias de recesso.

A medida limita a possibilidade para a prisão em flagrante de parlamentares, principalmente quando são acusados de cometer desvios de recursos públicos nas chamadas ‘emendas parlamentares’.

Para o executivo, uma paralisação nos trabalhos dos parlamentares indicaria um aumento nas chances de piora na trajetória da dívida pública sem a aprovação de novas medidas fiscais.

Os insurgentes também reivindicam que seja pautado o pedido de impedimento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Hoje, no entanto, os números voltaram a piorar, repetindo o cenário encontrado em 2023, quando 35% dizem considerar ruim ou péssimo o desempenho do Legislativo, contra 18% de ótimo ou bom.

A proposta de liberação dos envolvidos nos atos golpistas do 8 de Janeiro, no entanto, foi recebida com frieza pela cúpula das duas Casas, rejeitada mesmo por aliados do ex-presidente.

A desaprovação é mais acentuada entre os homens (55%), pessoas com ensino superior completo (59%) e quem possui renda familiar superior a cinco salários mínimos (60%).

Por Luciano Siqueira - Críticas à mídia e ao Congresso se intensificam com a resposta firme de Lula a Trump e o avanço do debate sobre taxar super-ricos e retaliações comerciais.

Haddad e Hoffmann reafirmaram a disposição do governo de insistir, em ação no Supremo Tribunal Federal (STF), a legitimidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editar decretos como este que elevou o IOF.

Por Luciano Siqueira - Crise entre Executivo e Congresso expõe disputa entre interesses populares e forças do rentismo, abrindo espaço para um debate mais claro sobre os rumos do país.

Lula afirmou que, ao pautar a derrubada do decreto do IOF, o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), descumpriu um acordo fechado com o Executivo, sobre medidas compensatórias.

O ambiente de insatisfação com o governo levou à derrubada do decreto presidencial que tratava do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Haddad afirmou à mídia conservadora, nesta manhã, que a decisão final caberá ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas advertiu que, na opinião dos juristas do governo, “a decisão do Congresso é flagrantemente inconstitucional".

A estimativa, feita por técnicos da Esplanada dos Ministérios, eleva o impacto anual previsto para R$ 35,06 bilhões — valor superior aos R$ 32 bilhões inicialmente calculados pelo Executivo.

Ao finalizar a votação no Plenário da Câmara, que significou uma derrota sem precedentes no terceiro mandato de Lula, o presidente telefonou para seus ministros mais próximos para uma avaliação emergencial do cenário.

No encontro que durou cerca de cinco horas com líderes partidários, na noite passada, Haddad negociou o pacote que prevê, inicialmente, apenas medidas pelo lado da ampliação da receita.

A declaração ocorre em meio a um ambiente de forte resistência no Congresso Nacional à proposta, que o governo considera crucial para garantir o equilíbrio das contas públicas.

O encontro ocorreu em meio a pressões do Congresso para o governo revogar o decreto que aumentou o IOF. Haddad explicou aos parlamentares que, caso a medida seja derrubada, será necessário aplicar novos cortes no Orçamento da União.

Carla Hayden foi demitida em um e-mail conciso enviado por um assessor de Trump, informando à bibliotecária que seu trabalho foi encerrado "imediatamente”.