O confronto ganhou força após a imposição de tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos. A medida, anunciada pelo governo Trump, foi interpretada em Brasília como uma tentativa de coerção política e econômica.

Segundo a CEO da Ponto Map, Giovanna Massulo, o interesse do público aumenta quando questões econômicas complexas se conectam diretamente ao dia a dia das pessoas.

Lula disse ainda que o governo vai trabalhar para defender as empresas e os trabalhadores afetados pelo tarifaço enquanto deixa a porta aberta para negociações com a Casa Branca.

O republicano assinou uma ordem oficializando o tarifaço de 50% contra Brasil. No entanto, o documento deixou de fora cerca de 700 itens.

O movimento detectado pela pesquisa contratada pelo PL, segundo apurou a mídia conservadora, está em linha com os levantamentos dos demais institutos.

De acordo com a pesquisa LatAm Pulse, realizada entre os dias 25 e 28 de julho com 7.334 entrevistados, a aprovação de Lula passou de 49,7% para 50,2%.

Saída de Richard Nunes, Chalella Júnior e Achilles Furlan abre espaço para generais Viana Filho, Valeriano e Mattos Basto chegarem ao topo da hierarquia militar.

Por André Cintra - Sob a coordenação do vice-presidente Geraldo Alckmin, o governo trabalhou em várias frentes para ganhar tempo e reduzir os danos. Foi exitoso nos dois pontos.

Por Rui Martins - Os temores se confirmaram com a decisão do presidente Trump de utilizar o tarifaço como instrumento político e de chantagem contra o Brasil, mais especificamente contra o ministro do STF Alexandre de Moraes, enquadrando-o na lei Magnitsky.

Lula comentou a declaração do secretário de Estado norte-americano Marco Rubio, sobre a aplicação da Lei Magnitsky. A resposta de Lula ocorre em meio ao acirramento de tensões entre Brasil e Estados Unidos.

Os diplomatas disseram à mídia conservadora que qualquer diálogo direto entre os presidentes deve ser construído por meio de tratativas entre os representantes do Palácio do Planalto e da Casa Branca.

Trump, segundo observadores no entorno do presidente Lula, tem recusado o diálogo, hoje, para ter o Brasil como instrumento de pressão sobre outros países.

Lula anunciou, na Grande São Paulo, a fase seguinte do programa ‘PAC Periferia Viva’, voltado para a urbanização de favelas em todo o país. Serão destinados R$ 4,5 bilhões para ações em 12 Estados.

As discussões sobre o novo projeto de reeleição foram aprofundadas durante um almoço no Palácio da Alvorada, com a presença de Alckmin, do prefeito do Recife e presidente do PSB, João Campos, e dos ministros Márcio França (Empreendedorismo) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais).

Três temas constavam na pauta. A defesa da democracia e do multilateralismo; o combate às desigualdades; e o enfrentamento à desinformação e as tecnologias digitais foram temas abordados por todos os chefes de Estado.

Lula ressaltou que tentativas de interferir na Justiça de outro país desrespeita o direito internacional.

A declaração ocorre após carta enviada por Trump ao governo brasileiro, na qual a Casa Branca ameaça impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros a partir de 1º de agosto, caso Bolsonaro seja condenado. A mensagem foi considerada “desaforada” por Lula, que rechaçou a tentativa de interferência estrangeira nos assuntos internos do Brasil.

O texto foi aprovado no fim de junho como resposta à uma exigência do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte julgou uma ação do governo do Pará que apontou omissão do Legislativo em atualizar o número de deputados.

A pesquisa Quaest também aponta liderança de Lula em todos os cenários simulados de primeiro turno para as eleições presidenciais de 2026.

Segundo o levantamento, encomendado pela corretora Genial Investimentos, a avaliação negativa do governo ficou em 40%, ante 43% na pesquisa realizada em maio, interrompendo trajetória de alta iniciada em janeiro deste ano.