O estrangeiro foi espancado até a morte em um quiosque da praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense, em janeiro de 2022.

A empresa, registrada como prestadora de serviços de engenharia, teria declarado uma gama de atividades que levantaram suspeitas quanto à sua real especialização e foco operacional.

A investigação teve como objetivo desarticular uma rede criminosa especializada na receptação e exportação ilegal de partes de tubarões, cuja origem não foi comprovada.

Ele foi preso em Santa Catarina em junho do ano passado, após ter seu nome na lista de procurados da Interpol. Em seu país de origem, ele ainda precisa cumprir nove anos e oitos meses de cárcere.

Segundo dados do Panorama da Violência contra a Mulher, do Instituto de Segurança Pública (ISP), por dia, 22 mulheres são vítimas de violência em todo Estado.

Os inquéritos apontam que organizações criminosas emprestam armas e auxiliam em processos logísticos para crimes como roubo de cargas, de veículos e a estabelecimentos comerciais.

A ação foi deflagrada para localizar o assaltante mais procurado do Estado e sua quadrilha. A liderança criminosa foi encontrada enquanto dormia em uma residência na localidade.

Os autores são investigados pelos crimes de estelionatos, uso de documentos falsos, organização criminosa e lavagem de capitais.

Segundo a denúncia do Ministério Público, “os crimes foram praticados por motivo torpe, propiciando perigo comum e mediante a utilização de recurso que dificultou a defesa das vítimas”. 

Uma segunda foi detonada pelo Esquadrão Antibombas do Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar. Os artefatos estavam em duas sacolas.

A atuação do criminoso tinha ênfase no fornecimento de aparelhos de transmissão de sinais destinados a monitorar atividades policiais, defender áreas dominadas e atacar grupos rivais.

Segundo o ISP, o número de feminicídios chegou a 107 em 2024. Um aumento de 8% em relação a 2023, quando 99 mulheres foram mortas.

Na manhã desta terça-feira também foi realizada outra reintegração de posse, mas na Zona Leste da capital paulista, na região de Ermelino Matarazzo. Segundo a SSP, esta ação foi realizada de forma pacífica.

Um dos endereços, em Parada de Lucas, abriga um imóvel de alto padrão classificado como “resort de luxo” pela Polícia Civil. O local era utilizado como esconderijo e base operacional do líder da facção.

A fuga ocorreu em 14 de fevereiro do ano passado, no primeiro episódio do tipo desde que foi criado o sistema penitenciário federal, em 2006, com o objetivo de abrigar lideranças de organizações criminosas.

A decisão foi recebida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), em fevereiro. Até o momento, não há maiores informações de quando ocorrerá as transferências.

Na ação, dois homens foram presos, incluindo uma liderança do tráfico na localidade, e três carros roubados foram recuperados.

O caso foi registrado como incêndio, homicídio e tentativa de homicídio, segundo informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP). 

Uma mulher tentou resistir à ação, proferiu ameaças e cometeu injúria racial contra uma das agentes da equipe, chamando-a de “macaca”.

As investigações, no entanto, apontaram que ela foi vítima de violência doméstica praticada por seu companheiro.