Ação teve como objetivo organização criminosa que atuava há pelo menos um ano no transporte de entorpecentes pela fronteira; mandados foram cumpridos em Porto Velho e São Paulo.

O grupo criminoso usava as chamadas mulas, ou seja, passageiros que transportam produtos ilegais em suas bagagens ou em seu próprio corpo.

De acordo com a Seap, o policial penal teria ficado nervoso ao ser solicitado que ele passasse por um scanner corporal.

O ex-jogador morreu em decorrência de um edema pulmonar provocado por uma insuficiência cardíaca, enquanto estava em internação domiciliar após uma neurocirurgia.

A PF identificou que um grupo de trabalhadores de empresa responsável pelo carregamento de contêineres, com acesso a informações sobre destino de cargas e dados de embarcações.

De acordo com as investigações, antes de ser preso, o traficante chefiava o braço especializado da facção criminosa no roubo de veículos.

Após detectar a embarcação realizando a travessia do Paraguai para as margens brasileiras, equipes foram deslocadas por água e terra para abordagem.

Segundo informações da Polícia Civil, entre os presos está o responsável por financiar a compra e o transporte das drogas, que estariam sendo regularmente levadas de São Gabriel da Cachoeira até Manaus nos aviões da FAB.

A investigação policial prosseguirá para identificação de outros envolvidos. A pena prevista para os crimes investigados pode chegar a 15 anos de reclusão.

Após as buscas, foi encontrado escondido no mato um fuzil calibre 556 com numeração raspada, além de farto material entorpecente, que foi recolhido e levado pelos agentes à 74ªDP (Alcântara). 

Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão preventiva e oito mandados de busca. Durante o curso das investigações, foram apreendidas três cargas de cocaína, totalizando aproximadamente uma tonelada.

O principal destino das drogas era a Europa. Algumas das pessoas que atuavam como mulas foram presas no Aeroporto Internacional de São Paulo e encaminhadas ao hospital público para que pudessem expelir a droga ingerida.

Durante a ação, os policiais conseguiram abordar o automóvel e encontraram a droga, embalada em centenas de sacos plásticos, escondidos em compartimento oculto no porta-malas, sendo 18 quilos de cloridrato de cocaína e 5 quilos de crack.

A maioria dos participantes da pesquisa, mais de 80%, é de homens negros, com idade entre 30 e 49 anos. A parcela que declarou fazer uso de crack passou de 90%, enquanto a parcela restante disse consumir álcool regularmente.

As investigações são um desdobramento da Operação Rei do Skunk, deflagrada em dezembro de 2023, que resultou na denúncia de diversos investigados acusados de enviar grandes quantidades de drogas para o Distrito Federal.

Durante a operação, foram cumpridos 12 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão em nove cidades de seis Estados.

Os integrantes do grupo, segundo investigações, possuíam funções distintas, sendo um deles responsável pela cooptação das pessoas, mediante oferecimento de vantagem financeira.

Com o auxílio de dois cães farejadores, os policiais rastrearam as instalações até localizar drogas escondidas em vigas de telhados e dentro de paredes.

O conteúdo estava escondido em dutos de ar na área externa de uma escola municipal. O prejuízo para a facção criminosa é de cerca de R$ 1 milhão.

Durante as investigações, descobriu-se que, para traficar a droga, a organização criminosa atuava desde a cooptação de funcionários dos portos até a criação de empresas de logística e de carregamento e transporte de contêineres.