Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Drogas e celulares em marmitas: polícia mira esquema no Rio

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Terça, 17 de Junho de 2025 às 11:13, por: CdB

A quadrilha contava com a colaboração de funcionários da empresa terceirizada responsável pelas entregas, que manipulavam os lacres das marmitas.

Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro

A Polícia Civil fez, nesta terça-feira, uma operação contra uma quadrilha que usava quentinhas para enviar drogas, celulares e outros itens proibidos a presídios do Rio.

Drogas e celulares em marmitas: polícia mira esquema no Rio | A investigação começou após uma apreensão feita em 2023, no Presídio Nelson Hungria
A investigação começou após uma apreensão feita em 2023, no Presídio Nelson Hungria

A ação Menu do Crime é coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) e conta com o apoio da Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), além de unidades dos Departamentos-Gerais de Polícia Especializada (DGPE) e da Capital (DGPC).

Ao todo, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em 31 endereços distribuídos por bairros como Centro, Barra da Tijuca, Recreio, Jacarepaguá, Bangu, Ilha do Governador, além de cidades da Baixada Fluminense como Duque de Caxias e São João de Meriti. Dos 16 alvos da operação, oito são policiais penais, segundo informou a Seap.

A investigação começou após uma apreensão feita em 2023, no Presídio Nelson Hungria, em Bangu, pela Seap. Na ocasião, o motorista de uma van que entregava quentinhas foi flagrado transportando marmitas adulteradas com 20 quilos de drogas (maconha e cocaína), 71 celulares, 19 chips, 96 carregadores, 96 fones de ouvido e três balanças de precisão. Dois policiais penais foram presos por facilitar a entrada do material.

Material ilícito

A quadrilha contava com a colaboração de funcionários da empresa terceirizada responsável pelas entregas, que manipulavam os lacres das marmitas fora da rota oficial para inserir o material ilícito.

Já dentro do presídio, agentes penitenciários envolvidos no esquema evitavam a fiscalização e autorizavam a entrada das quentinhas com os produtos ilegais.

A investigação aponta a participação de servidores públicos, presos e funcionários terceirizados.

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