Na semana passada, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que o seu país proíbe importações de petróleo russo e de outras fontes de energia provenientes da Rússia. Esta decisão agravou ainda mais a atual situação dos preços de petróleo, que têm vindo a aumentar ao longo das últimas semanas e ultrapassaram os US$ 100 (cerca de R$ 513) por barril.
Por Redação, com Sputnik - de Nova York, NY-EUA
As sanções de grande envergadura impostas por Washington contra a Rússia no contexto dos acontecimentos na Ucrânia afetarão a economia dos EUA e causarão nela o "caos absoluto", disse à agência russa de notícias Sputnik o economista Richard Black, representante do Instituto Schiller.
A Agência Internacional de Energia aconselha todos os seus membros a manter o equivalente a 90 dias de importações líquidas de petróleo em estoque
Respondendo à questão se as sanções afetariam a economia dos EUA, ele disse que "sim, é exatamente isso. Os cidadãos norte-americanos têm lutado nestes últimos anos contra o empobrecimento, o declínio dos padrões de vida, desaparecimento da classe média e, nos últimos meses, a hiperinflação e os preços das matérias-primas e dos combustíveis têm apenas aumentado”.
— A cessação do comércio mundial normal, desencadeada pelas sanções impostas por indicação dos EUA, provocará o caos absoluto na economia dos Estados Unidos — sublinhou Black.
Preço por galão
Segundo o economista, tendo em conta a conexão entre os bancos ocidentais e a economia russa, será possível enxergar "um colapso, uma explosão do sistema financeiro ocidental como um todo, o que será bastante monstruoso”.
— A alternativa à qual nós (o Instituto Schiller) apelamos são negociações sobre um novo paradigma econômico de cooperação produtiva entre o Oriente e o Ocidente, entre os EUA e a Europa por um lado e a China, Rússia e as economias asiáticas em crescimento por outro — observou especialista.
Na semana passada, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que o seu país proíbe importações de petróleo russo e de outras fontes de energia provenientes da Rússia. Esta decisão agravou ainda mais a atual situação dos preços de petróleo, que têm vindo a aumentar ao longo das últimas semanas e ultrapassaram os US$ 100 (cerca de R$ 513) por barril.
Enquanto Washigton tenta mudar com implementação de sanções econômicas o rumo da política russa, as pessoas nos EUA têm estado a sentir consequências na pele, uma vez que o preço de varejo da gasolina em 8 de março atingiu um máximo histórico superior a US$ 4,17 (R$ 21,4) por galão.