Rio de Janeiro, 09 de Junho de 2025

Moraes rejeita pedido de Bolsonaro para encerrar a ação sobre golpe de Estado

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Sexta, 06 de Junho de 2025 às 20:38, por: CdB

O pedido sustentava também que o investigado deveria ter a oportunidade de ouvir depoimentos de testemunhas arroladas por outros acusados, antes de prestar esclarecimentos. Ambos os argumentos foram descartados por Moraes, relator do caso.

Por Redação – de Brasília

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes rejeitou, nesta sexta-feira, o pedido apresentado pela defesa do ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) para suspender a tramitação da ação penal que investiga uma tentativa de golpe em 2022. A defesa de Bolsonaro alegou não ter tido acesso integral às provas reunidas durante a investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF).

Moraes rejeita pedido de Bolsonaro para encerrar a ação sobre golpe de Estado | Na foto, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro
Na foto, o ex-presidente da República Jair Bolsonaro

O pedido sustentava também que o investigado deveria ter a oportunidade de ouvir depoimentos de testemunhas arroladas por outros acusados, antes de prestar esclarecimentos. Ambos os argumentos foram descartados por Moraes, relator do caso.

Segundo o ministro, os advogados do ex-presidente tiveram pleno acesso às provas presentes no processo, inclusive aquelas apresentadas pela própria defesa. Ele afirmou que o material “em nada alterou os fatos imputados na acusação”.

 

Fatos

Sobre o pedido para ouvir testemunhas de outros núcleos de investigados, Moraes foi objetivo ao afirmar que “o réu se defende dos fatos que lhe sejam imputados pelo Ministério Público na denúncia e não de fatos imputados a outros réus em denúncias diversas”.

Bolsonaro, por sua vez, disse a jornalistas, nesta sexta-feira, que seu depoimento à Corte será uma oportunidade para apresentar sua versão dos fatos. A sessão será transmitida ao vivo, nos canais de comunicação do STF.

Bolsonaro foi denunciado por articular uma ofensiva contra o sistema eleitoral e por fomentar atos antidemocráticos após as eleições que objetivaram o golpe de Estado, frustrado no 8 de Janeiro de 2022.

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