Rio de Janeiro, 25 de Junho de 2025

Alckmin assina acordo para ampliar venda do café brasileiro aos chineses

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Quinta, 06 de Junho de 2024 às 19:25, por: CdB

Além do acordo com a Luckin Coffee, o Brasil firmou com a China a criação de hub para fomento de comércio e investimentos no distrito de Yangpu, em Xangai, sede de empresas de tecnologia como o TikTok. Foram assinados, no total, 12 memorandos para a promoção brasileira no país asiático. As iniciativas foram feitas por intermédio da Agência Brasileira de Promoção à Exportação (ApexBrasil).

Por Redação, com ABr – de Pequim

Vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin assinou acordo com a China, já em vigor a partir desta quinta-feira, para aumentar a exportação nacional de café em cerca de R$ 3 bilhões. 

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O café brasileiro faz sucesso entre os chineses, que passam a comprar cada vez mais

Em visita à capital chinesa, Alckmin assinou memorandos de entendimento para a promoção do café brasileiro na maior rede de cafeterias da China, a Luckin Coffee, que conta com mais de 16 mil lojas e é a principal importadora do produto brasileiro no país.

O acordo assinado prevê a compra de aproximadamente 120 mil toneladas de café brasileiro pela rede, no valor de cerca de US$ 500 milhões. Considerando todo o ano de 2023, as exportações brasileiras de café somaram US$ 280 milhões. 

— Em 2022, o Brasil exportou US$ 80 milhões em café e, no ano passado, foram US$ 280 milhões, praticamente quatro vezes mais que no ano anterior. Agora, só neste contrato com a Luckin Coffee, estamos falando de meio milhão de dólares, o que demonstra que o Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, está abrindo mercados — afirmou o ministro.

 

Farmacêutica

Além do acordo com a Luckin Coffee, o Brasil firmou com a China a criação de hub para fomento de comércio e investimentos no distrito de Yangpu, em Xangai, sede de empresas de tecnologia como o TikTok. Foram assinados, no total, 12 memorandos para a promoção brasileira no país asiático. As iniciativas foram feitas por intermédio da Agência Brasileira de Promoção à Exportação (ApexBrasil).

A farmacêutica chinesa Sinovac, desenvolvedora da vacina Coronavac, divulgou, durante a visita de Alckmin ao país asiático, que irá investir US$ 100 milhões no Brasil no desenvolvimento de terapia celular e produção local de vacinas e anticorpos monoclonais – medicamentos feitos a partir de tecnologia genética que tratam doenças infecciosas.

 

Pesquisa

A farmacêutica chinesa anunciou ainda que firmou, com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a intenção de cooperar na pesquisa e desenvolvimento de vacinas para o combate a crises sanitárias.

— A ciência ajuda o mundo e temos que avançar ainda mais, temos que trabalhar juntos, por isso saúdo a disposição da Sinovac de investir no Brasil. Eu tomei Coronavac — encerrou o vice-presidente, citando o imunizante contra a covid-19 que ajudou a salvar milhares de brasileiros.

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