Agentes vão responder por homicídio doloso após disparos com fuzil contra um homem em situação de rua; imagens da câmera nos uniformes contradiz a versão apresentada pelos policiais.

Imagens de câmeras corporais flagraram ação que levou à prisão de dois policiais militares por homicídio doloso.

Cerca de 11 policiais foram denunciados pelo MPRJ por organização criminosa; mandados são cumpridos em cinco municípios do Rio.

Todos os envolvidos foram denunciados à Justiça pelos crimes de organização criminosa armada, sequestro e comércio ilegal de armas de fogo e munições.

Inquérito apontou que dois agentes teriam cometido estupro de vulnerável contra mulher de 20 anos em Diadema (SP).

O episódio ocorreu em Barueri, na noite de quarta-feira. A SSP afirmou que o caso foi encaminhado à Corregedoria da PM. O caso se soma a uma sequência de abordagens violentas praticadas pela Polícia Militar.

Imagens deixam clara a importância das câmeras para mostrar os riscos da atividade para os próprios policiais, além de ajudar a elucidar casos em que são vítimas.

O TCE, por sua vez, apontou que o edital está adequadamente classificado na modalidade de pregão. Marinho também rejeitou a hipótese de eventuais direcionamentos da licitação por parte do Governo de São Paulo.

Na operação, nomeada Patrinus, 13 policiais militares foram presos. Eles são suspeitos de praticarem corrupção passiva e peculato, bem como de terem formado uma organização criminosa.

De acordo com a vítima, as agressões só pararam quando ela assinou o termo de desistência do curso, depois de oito horas. Martins chegou a ficar seis dias internado em um hospital.

O rapaz de 21 anos, então, entrou na casa dos pais para pedir ajuda. Sem mandado, os agentes vão atrás. O pai, de cadeira de rodas, tentou impedir a continuidade da violência e também foi agredido. Testemunhas filmaram parte da ação.

Na madrugada desta terça-feira, no bairro Itararé, em São Vicente, policiais militares mataram um homem. Segundo a SSP, os agentes foram acionados após uma denúncia anônima sobre localização de um integrante de uma organização criminosa.

Em novembro de 2023, os três policiais já haviam sido denunciados pelo assassinato de Alexandre Santos dos Reis, 20 anos; Cléverson Guimarães Cruz, 22 anos; e Patrick Sousa Sapucaia, 16 anos. À época, a justiça determinou o afastamento dos PMs do policiamento ostensivo por 180 dias.

A vítima, acrescentou a secretaria, registrou boletim de ocorrência na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da capital paulista. A queixa foi encaminhada à DDM do Guarujá, que dá sequência às providências.

O aumento ocorre também em um momento em que a secretaria diminuiu os investimentos no Programa Olho Vivo, que prevê a instalação de câmeras corporais nos uniformes dos policiais.

Nesta primeira data, o juiz Ricardo Augusto Ramos irá começar a coletar depoimentos de acusação. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) informou que, ao todo, foram arroladas 52 testemunhas no processo. Após a etapa de instrução, vem a fase de interrogatórios.

De acordo com os autos, na noite de 11 de novembro de 2015 e na madrugada do dia seguinte, em diferentes ruas da região da Grande Messejana, 11 pessoas foram mortas, três sofreram tentativa de homicídio e quatro foram vítimas de tortura.

A vítima identifica apenas um policial militar como autor do estupro, mas havia outro policial na mesma viatura, e mais dois em uma viatura que os acompanhou até um local deserto.