No discurso aos sherpas durante a presidência brasileira do BRICS, Lula também disse que grandes corporações não podem desestabilizar países com desinformação

Os dados sucederam várias derrapadas do governo ao longo dos últimos dois anos e são acompanhados de uma perspectiva econômica desanimadora, o que preocupa o Palácio do Planalto.

A União Democrata Cristã conquistou 28,5% dos votos totais e venceu a eleição alemã realizada no domingo. Lula aproveitou para mencionar a Alemanha como um parceiro do Brasil, relembrando o histórico de colaboração entre as duas nações.

Entre os 2 mil entrevistados de todo o país, 49% afirmaram ter "muito orgulho", enquanto 34% disseram ter "orgulho". Apenas 16% se declararam com "pouco" (11%) ou "nenhum orgulho" (5%) do Brasil.

A declaração ocorreu após Lula voltar a criticar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tem como aliado o bilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter) e assumidamente da extrema direita.

Lula disse ainda que, no ano passado, o Brasil enfrentou diversos problemas climáticos, com seca extrema no Norte e Centro-Oeste e muita chuva no Sul, o que afetou a safra brasileiro.

Lula também ressaltou que as acusações contra Bolsonaro e sua equipe incluem a tentativa de homicídio de um ministro do Tribunal Superior Eleitoral, além de supostos planos para assassinar o presidente e o vice-presidente eleitos.

Líderes do bloco têm dito, nos bastidores, que a queda na popularidade do presidente estimula ajustes imediatos na equipe ministerial. E alimentam a expectativa de Lula acelere as mudanças, achando que assim poderá reequilibrar a base aliada.

Lula lembrou que; além dos valores cobrados pelos distribuidores, também incide sobre os combustíveis o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrado pelos Estados.

Segundo o levantamento, 62% dos brasileiros acreditam que o presidente não deveria disputar um quarto mandato.

O Brasil, segundo o presidente, está em um ciclo de recuperação que deve continuar a surpreender, com previsões de crescimento de 3,7% para 2024 e mais de 3% nos anos seguintes.

Lula enfatizou que seu foco principal, neste momento, está na administração do país e na entrega de projetos e obras que fazem parte de seu plano de governo.

Na primeira parte da reunião, participaram os ministros da Casa Civil, Rui Costa (PT), e da Fazenda, Fernando Haddad (PT). Na pauta, o impasse das emendas parlamentares e a tramitação de pautas prioritárias para o governo no Congresso.

Atualmente, a taxa Selic está em 13,25% ao ano, após quatro altas seguidas pelo BC, que indicou também novo aumento de um ponto percentual, em março deste ano. Os aumentos de juros foram criticados nos últimos anos pelo presidente Lula.

A ideia central é divulgar uma mensagem nacionalista que estimule o orgulho que as pessoas sentem de viver no país, tendo como tema central a máxima que 'o Brasil é dos brasileiros'.

Também serão abordados o relacionamento institucional das prefeituras com ministérios e outros órgãos governamentais, o pacto federativo e a gestão municipal.

Na sexta-feira, o presidente chegará a Belém (PA), onde também inaugura unidades do MCMV e visita as obras das estruturas que receberão a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre o Clima, a COP30, marcada para novembro deste ano.

As mudanças propostas têm como objetivo fortalecer a base do governo no Congresso e otimizar a gestão das políticas públicas. O cronograma das próximas etapas será definido conforme as necessidades políticas e estratégicas do governo federal.

Palmeira, segundo a agenda da Secom, reuniu-se com os presidentes e diretores de criação das quatro agências de publicidade que atendem o governo — Calia, Nacional, Nova e Propeg — para discutir o planejamento da nova campanha institucional.

Lula entende que “todo mundo tem direito à liberdade de expressão, mas isso não é utilizar meios de comunicação para canalhices, para mentir todo santo dia”.