Com a decisão, as autoridades do país sul-americano poderão acelerar a coordenação interna e a entrega de ajuda internacional para combater as chamas.

Pela primeira vez, dois candidatos de direita disputarão a segunda rodada eleitoral no país, encerrando 20 anos de hegemonia da esquerda de Evo Morales. Atual presidente promete "transição democrática".

Pesquisas indicam que candidatos da direita são favoritos e MAS deve perder poder pela primeira vez desde 2006.

A formação florestal foi o tipo de cobertura nativa mais impactado, com redução de 62,8 milhões de hectares, ou 15% do total, extensão comparável à da Ucrânia.

Grupos que apoiam o ex-presidente protestam desde a última semana contra o governo de Luis Arce.

Os manifestantes bloquearam o tráfego nas saídas dessas três cidades, afetando centenas de pessoas, pois exigem a renúncia do atual presidente da Bolívia, Luis Arce.

O grupo é investigado por crimes de receptação de veículos roubados e furtados, estelionato, comunicação falsa de crime e associação criminosa.

Segundo o tribunal constitucional da Bolívia, a lista de candidatos ainda pode mudar. As renúncias são possíveis até 45 dias antes da eleição.

O ex-presidente participou de um comício em Entre Ríos, na região dos Trópicos, no centro de Cochabamba, principal sindicato e reduto político de Morales, onde centenas de seus apoiadores se reuniram.

A reviravolta pragmática de um aliado natural dos EUA evidencia um desafio para o presidente Donald Trump na América do Sul rica em recursos naturais, onde o boom comercial dos últimos anos impulsionou a influência da China.

Nos últimos dias, Morales anunciou que irá concorrer novamente às eleições presidenciais na Bolívia em agosto, prometendo marchar em direção a La Paz com milhares de apoiadores em abril.

Os alvos da operação responderão por tráfico de drogas, associação ao tráfico e financiamento do tráfico de drogas, além de outras infrações correlatas, cujas penas máximas ultrapassam 20 anos de reclusão.

Os protestos em sua defesa completaram 20 dias neste sábado e são alvo de operações de repressão por parte do governo boliviano.

Os protestos para proteger Morales começaram na segunda-feira, dia que terminou com ao menos seis presos. Com pedras e terra, os manifestantes bloquearam o tráfego nas rodovias que conectam Cochabamba, no centro do país.

Denúncia sobre possível envolvimento de ex-presidente da Bolívia em crimes de tráfico e contrabando de pessoas cita que ele teve uma filha com menina de cerca de 15 anos.

Governo do distrito de Santa Cruz, o mais afetado pelas queimadas, afirma que 7,2 milhões de hectares foram devastados; região faz fronteira com Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estados mais afetados pelo fogo.

Desde o início do mês, o governo brasileiro enviou missão humanitária ao país vizinho para atuação na área de fronteira, comum entre os dois países.

A coordenação é do Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), e os trabalhos são chefiados por especialista em desastres do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR).

Fogo ameaça a Serra do Amolar, santuário da biodiversidade e Patrimônio Natural da Humanidade, na fronteira entre os dois países; Itamaraty diz avaliar a solicitação.

No encontro com Arce, o presidente brasileiro afirmou que os dois países iniciam uma nova era nas relações bilaterais e que a integração da América do Sul não é mais um exercício de retórica, mas uma questão de sobrevivência.