Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Apoiadores de Morales voltam a bloquear cidades na Bolívia

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Terça, 03 de Junho de 2025 às 13:33, por: CdB

Os manifestantes bloquearam o tráfego nas saídas dessas três cidades, afetando centenas de pessoas, pois exigem a renúncia do atual presidente da Bolívia, Luis Arce.

Por Redação, com Europa Press – de La Paz

Os partidários do ex-presidente boliviano Evo Morales saíram mais uma vez às ruas para bloquear várias estradas nas cidades de Cochabamba, Santa Cruz e Sucre, protestos com os quais pretendem exigir que ele seja incluído como candidato nas eleições presidenciais de agosto.

Apoiadores de Morales voltam a bloquear cidades na Bolívia | Apoiadores do ex-presidente da Bolívia Evo Morales
Apoiadores do ex-presidente da Bolívia Evo Morales

Os manifestantes bloquearam o tráfego nas saídas dessas três cidades, afetando centenas de pessoas, pois exigem a renúncia do atual presidente da Bolívia, Luis Arce, a quem acusam de ter causado a fratura do Movimento ao Socialismo (MAS).

Os partidários de Morales também ameaçaram manter a pressão contra o governo, que eles acusam de ser responsável pela falta de alimentos e combustível, até que ele “renuncie”.

O ministro do governo, Roberto Ríos, rejeitou essas manifestações e acusou os partidários de Morales de tentar “boicotar” o processo eleitoral, já que o ex-presidente ainda está desqualificado e não pode participar das eleições.

Além disso, há disputas entre os partidários de Evo Morales e os Arcistas do MAS. Essas diferenças se agravaram a ponto de o próprio presidente acusar Morales de tentar dar um “golpe de Estado” no país ao convocar manifestações, apesar de o Tribunal Constitucional ter endossado sua desqualificação, conforme indicado na Carta Magna que ele mesmo promulgou.

Apesar dessa decisão judicial e do fato de Morales já ter cumprido três mandatos consecutivos no cargo, o político boliviano tentou concorrer ao cargo de várias maneiras, todas sem sucesso até agora.

Eleições anteriores

Na semana passada, o Partido Nacional Boliviano (Pan-Bol) foi impedido pelos tribunais de registrar seus candidatos nas eleições porque o partido estava fora do prazo e havia obtido menos de 3% dos votos nas eleições anteriores, conforme estabelecido pela lei eleitoral boliviana.

Anteriormente, as autoridades eleitorais determinaram que sua formação Evo Pueblo “não existe”, impedindo também sua candidatura, depois que a Frente para la Victoria (FPV) ficará de fora, pois perdeu seu status legal por não ter ultrapassado o limite da lei eleitoral para as eleições de 2020.

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