O mosquito Aedes aegypti é transmissor de quatro tipos de dengue, além dos vírus da zika, da febre amarela e da febre chikungunya.
Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro
Os pesquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf) iniciaram, em setembro, o projeto Estratégias no Controle do Monitoramento do Aedes aegypti na Região Norte do Estado. Coordenados pelo professor Edmilson José Maria, a equipe do Centro de Ciência e Tecnologia distribuiu as armadilhas GrudAedes e Ovitrampas para capturar ovos do mosquito, em bairros de Campos dos Goytacazes. Eles ainda utilizam um aplicativo, disponível nos sistemas móveis android e iOS, para monitorarem as ações do inseto.
Pesquisadores acompanham ciclo do mosquito e desenvolvem aplicativo para smartphone
O mosquito Aedes aegypti é transmissor de quatro tipos de dengue, além dos vírus da zika, da febre amarela e da febre chikungunya.
Em um primeiro momento, foram produzidos em escala piloto 10 mil unidades do GrudAedes, desenvolvido na universidade. Trata-se de uma armadilha em papelão para o mosquito, distribuída para a população em áreas endêmicas. De um pequeno disco de papel cartão, é exalado um odor similar ao do suor humano. O inseto é atraído para a armadilha, que possui uma cola de longa duração para capturá-lo e, consequentemente, eliminá-lo.
Combate
Depois de determinado tempo, os agentes visitam os lugares para avaliar a eficácia da ferramenta e fazer registros, que são armazenados no aplicativo para smartphone. Essas informações ajudam os municípios em estratégias de prevenção, como fumacê e combate de criadouros do inseto.
– Em parceria com o município, os agentes instalam as armadilhas nos domicílios. O aplicativo utiliza dados de GPS e o agente pode passar informações e fotos, enviados para uma página de dados, contabilizando os mosquitos do perímetro – disse Edmilson José Maria.