Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Terceiro fim de semana do carnaval de rua tem 45 atrações

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Sexta, 14 de Fevereiro de 2025 às 14:30, por: CdB

Os megablocos Da Gold, com Léo Santana, e Chora Me Liga, dedicado à música sertaneja, são os grandes  destaques do circuito da Rua Primeiro de Março, no Centro.

Por Redação, com ACS – do Rio de Janeiro

Com previsão de movimentar milhares de pessoas em seu terceiro final de semana de atrações, o Carnaval de Rua 2025 terá, ao todo, 45 blocos desfilando por todas as regiões da cidade, sendo 23 agremiações nesta sábado e 22 no domingo.

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Foliões lotam as ruas da cidade durante o carnaval

Os megablocos Da Gold, com Léo Santana, e Chora Me Liga, dedicado à música sertaneja, são os grandes  destaques do circuito da Rua Primeiro de Março, no Centro. Outros cortejos famosos, como o Desliga da Justiça, que desfila no Centro, o Imprensa que eu gamo, em Laranjeiras, e o Spanta Neném, na Lagoa, também prometem atrair centenas de foliões.

Confira os destaques do final de semana

O Bloco da Gold, com Léo Santana, abre o sábado na Rua Primeiro de Março, no Centro do Rio. Sucesso absoluto no mundo do pagode baiano, o cantor, que puxa o cortejo pelo segundo ano consecutivo, inicia às 7h a festa que promete ter um repertório cheio de músicas de vários ritmos brasileiros.

No mesmo dia, os foliões vão poder curtir outros cortejos, como o Desliga da Justiça, na Praça Tiradentes, no Centro, às 9h, inspirado em filmes e quadrinhos de heróis e vilões; o Spanta Neném, na Lagoa, às 10h, que desde 2003 celebra o Carnaval e a beleza da Lagoa Rodrigo de Freitas; o tradicional Imprensa que eu gamo, em Laranjeiras, às 13h, que surgiu em 1996 de uma reunião de jornalistas e olha para as ruas com toda ludicidade que a época carrega; e Tecnomacumba, às 16h, na Saúde, que será comandado pela cantora Rita Beneditto e tem como objetivo exaltar a religiosidade e cultura afro-brasileiras.

Já no domingo o Chora me Liga assume o comando da Rua Primeiro de Março, às 7h, no Centro, ao som de sucessos e clássicos do sertanejo. Fundada em 2010, a agremiação estima atrair cerca de 20 mil foliões. Logo depois, às 9h, o Vira Lata promete transformar a orla de São Conrado numa festa com muita música baiana. Ainda na Zona Sul, no Jardim Botânico, no mesmo horário, o Bloco Me Esquece, que surgiu em 2004 de um encontro de amigos percussionistas em bares do Rio, faz a festa. Na Zona Oeste do Rio, na Barra da Tijuca, o Amigos da Barra inicia, às 13h, um encontro de ritmos, mesclando funk e samba em cima do trio, nas ruas mais concorridas do bairro.

A Zona Norte reunirá a maior parte dos desfiles do fim de semana, com um total de 19 agremiações nos dois dias. Em segundo lugar vem o Centro, que terá 12 cortejos, depois as zonas Sul (9) e Oeste (5).

Plano Operacional para o Carnaval de Rua 2025

Com a expectativa de atrair cerca de seis milhões de pessoas em 37 dias de folia, o Carnaval de Rua 2025 terá, até o dia 9 de março, mais de 470 apresentações espalhadas por diversas regiões do Rio. Para garantir que o público aproveite a festa com segurança e conforto, a Prefeitura, por meio da Riotur, preparou um grande esquema operacional envolvendo CET-Rio, Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Comlurb, Secretaria de Ordem Pública (Seop) e Guarda Municipal do Rio (GM-Rio), entre outros órgãos, que atuarão nos locais de eventos e nos entornos.

A programação completa dos cortejos, com data, horário e percurso, está disponível no aplicativo Blocos do Rio 2025, em todas as plataformas digitais. A ferramenta é gratuita e funciona por geolocalização. A lista também está disponível no site oficial, que reúne, além do calendário dos desfiles, notícias sobre os blocos e mais informações sobre o Carnaval de Rua do Rio 2025.

Galpão das Artes apresenta a mostra coletiva ‘Reminiscências – antes, agora e sempre’

O Galpão das Artes Urbanas Helio G. Pellegrino, da Comlurb, abre as portas, neste mês de fevereiro, para a mostra coletiva Reminiscências – antes, agora e sempre, apresentando obras do seu acervo doadas por artistas e artesãos parceiros, muitos deles empregados da Comlurb, que usam materiais descartados na produção de seus trabalhos. As obras estarão em exposição até o dia 13 de março.

Artistas e obras da mostra:

Núbia Pinheiro – Balões, obra feita com a técnica de papietagem em oficinas ministradas pela artista a seus alunos com deficiência visual, aliando reaproveitamento de resíduos e inclusão.

Elias Antoine – Tempo de Reciclar, da mostra de 2018, em que o artista usou rolos de papelão como suporte para suas criações artísticas para mostrar como o tempo age na nossa memória.

Agassis Sarmento – Moto criada com uso de lixo tecnológico, como diversas peças de computador, rodas de cds, baterias, relógio velho, entre outras.

Dona Conceição – Peça de renda de filé de uma das últimas mulheres rendeiras.

Fernando Paiva de Souza – O funcionário do EcoParque do Caju da Comlurb está expondo mesa de centro com tampo do corte horizontal de um tronco e a escultura de um violino alegórico de restos de madeira de poda.

Felipe Martins – O funcionário da Oficina de Troncos da Comlurb está expondo um banquinho entalhado de madeira feito com restos de poda.

Carol Marinho – Escafandro da Folia, escultura feita com pedaços de máquina de lavar roupa, embalagens, elásticos velhos.

Aracina Ferreira – Figuras africanas, esculturas em papel machê, massa feita com reaproveitamento de jornal.

Lina de Melo – Mãe Natureza, óleo sobre tela, com reaproveitamento de máscara de gesso, tela e moldura, resto de tecidos, além de outros materiais.

Moema Branquinho – Mosaico sobre tela protetora de ventilador descartado.

Bianca Branco – Me olhe nos olhos e enxergue minha alma, feito com reutilização de madeira de tapume de obra.

Isa D’Ávila – A gari artista expõe Mãe Natureza, colagem e pintura sobre madeira, com moldura de ferro-velho, além de reaproveitamento de botões e bijuterias.

Lilian Maleska – boneca de papier maché e aproveitamento de fantasias de Carnaval.

Nilson Tavares dos Santos – O gari artesão apresenta Logo Galpão, peça feita de tampinhas plásticas.

Oséias da Matta – O gari artista expõe obras diversas feitas com reaproveitamento de telas e molduras, cds, papel, espuma expansiva, lona de banners doados pela Casa da Empada, entre outros materiais.

Serviço:

Galpão das Artes Urbanas Helio G. Pellegrino
Entrada franca
Endereço – Rua Padre Leonel Franca, s/n – Gávea (sob o Viaduto Lagoa-Barra)
Dias e horários – Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h

Edições digital e impressa
 
 

 

 

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