Rio de Janeiro, 26 de Junho de 2025

Teatros do Rio adotam energia solar com apoio da Funarj

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Quinta, 26 de Junho de 2025 às 12:14, por: CdB

A proposta prevê a instalação de cinco estações de produção de energia solar que beneficiarão diretamente oito espaços culturais administrados pela fundação.

Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro

A Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj) inaugura nesta quinta-feira, 26, no Teatro Mário Lago, na Vila Kennedy, o primeiro sistema de captação de energia solar do projeto Eco Funarj, iniciativa que pretende transformar a matriz energética dos teatros públicos do estado. Segundo informa o colunista Ancelmo Gois, do diário conservador carioca O Globo, A cerimônia será seguida de uma apresentação musical da cantora Sandra Sá, pelo projeto Giro Cultural.

Teatros do Rio adotam energia solar com apoio da Funarj | A Sala Cecília Meireles, na Lapa, Centro do Rio de Janeiro
A Sala Cecília Meireles, na Lapa, Centro do Rio de Janeiro

O Eco Funarj é considerado um projeto pioneiro de sustentabilidade em equipamentos culturais no Rio. A proposta prevê a instalação de cinco estações de produção de energia solar que beneficiarão diretamente oito espaços culturais administrados pela fundação. O objetivo é reduzir os custos operacionais e, ao mesmo tempo, promover o uso de fontes renováveis no setor artístico.

Geradoras de energia

As unidades geradoras de energia foram instaladas nos teatros João Caetano, Armando Gonzaga, Arthur Azevedo e Mário Lago, além da Sala Cecília Meireles. Todos esses espaços passarão a operar com energia limpa. A instalação dos equipamentos começou em janeiro deste ano e, até o momento, quatro das cinco usinas solares previstas já foram concluídas.

O projeto contempla a instalação de cerca de 800 placas solares nos teatros e salas de concerto envolvidos. Em alguns casos, como os teatros João Caetano e a Sala Cecília Meireles, a energia gerada será suficiente para suprir o consumo dos próprios espaços. Já nas demais unidades, a produção será maior que o necessário, gerando excedentes que serão convertidos em créditos junto à concessionária de energia elétrica.

Esses créditos permitirão que a energia gerada em uma unidade seja usada para abastecer outros espaços culturais. É o caso do Teatro Mário Lago, cuja produção de energia atenderá também ao Teatro Gláucio Gill, em Copacabana. Já os créditos gerados no Teatro Armando Gonzaga, em Marechal Hermes, serão destinados à Casa de Cultura Laura Alvim, localizada na orla de Ipanema. O Teatro Arthur Azevedo, por sua vez, contribuirá com o consumo do Museu Carmen Miranda, no Flamengo.

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