As mulheres teriam realizado uma transferência bancária de mais de R$ 110 mil do celular das vítimas.
Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro
A Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat) identificou as três mulheres suspeitas de dopar e roubar dois britânicos, em Ipanema, Zona Sul do Rio, na madrugada da última quinta-feira. Uma delas, Raiane Campos de Oliveira, de 27 anos, acumula 20 passagens pela polícia pelo mesmo crime.
O caso ganhou repercussão depois que um vídeo, gravado por volta das 5h na Praia de Ipanema, mostrou um dos jovens cambaleando antes de cair na areia. Testemunhas disseram que ele estava acompanhado das suspeitas, que saíram de táxi.
As vítimas, de 21 e 22 anos, foram socorridas por pessoas que estavam na praia e levadas à UPA de Copacabana, onde recobraram a consciência horas depois. Elas relataram que conheceram as mulheres em um bar na Lapa, tomaram caipirinhas oferecidas pelo grupo e, a partir daí, não se lembram de mais nada.
Segundo os turistas, dois celulares foram levados. Com um deles, as criminosas teriam realizado uma transferência bancária de 16 mil libras — mais de R$ 110 mil.
Além de Raiane, que já foi presa em 2023 e chegou a cumprir seis meses de pena antes de ser absolvida pela Justiça, a polícia aponta Amanda Couto Deloca, de 23 anos, e Mayara Ketelyn Américo da Silva, de 26, como integrantes do grupo. As três seriam garotas de programa e morariam no Complexo do Chapadão, na Zona Norte.
A Deat afirma que elas costumam agir em pontos turísticos como a Lapa, Pedra do Sal, e bares de Copacabana, Ipanema e Leblon. O taxista que levou as suspeitas já foi identificado, mas não é investigado por participação no crime.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa do trio. O espaço segue aberto para e eventuais manifestações.
Polícia apreende meia tonelada de drogas
Uma operação integrada entre a Polícia Federal (PF) e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) resultou na apreensão de mais de meia tonelada de drogas na noite do último sábado. A ação ocorreu em um lava jato localizado em Taguatinga, utilizado, segundo a investigação, como ponto de armazenamento de maconha, cocaína e insumos para a produção de entorpecentes.
Seis homens foram presos em flagrante, entre eles um detento que estava em saída temporária pelo Dia dos Pais, celebrado no domingo. De acordo com a PF, um dos detidos já havia sido denunciado recentemente em outra investigação conduzida pela corporação. Todos os suspeitos responderão pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Investigação e operação
Segundo nota oficial da PF, a operação foi deflagrada após o compartilhamento de informações entre as forças de segurança. “Após o compartilhamento de informações, as forças de segurança lograram êxito na localização de um lava jato utilizado para armazenamento de grande quantidade de drogas. O proprietário do local foi denunciado recentemente em razão dos fatos apurados na Operação Column”, informou a corporação.
Durante as buscas, além da droga, foram encontrados materiais usados no preparo e embalagem dos entorpecentes. As autoridades acreditam que o material apreendido abasteceria diversas regiões administrativas do DF, movimentando uma rede criminosa de grande porte.
Contexto e antecedentes
O proprietário do estabelecimento, de acordo com a investigação, já figurava como investigado em ações anteriores. A menção à Operação Column, citada pela PF, indica que o lava jato já estava sob suspeita por envolvimento em atividades ilícitas.
O caso será encaminhado à Justiça Federal, que deverá analisar os pedidos de prisão preventiva dos envolvidos. A PF reforçou que continuará atuando em parceria com a PMDF e outras forças policiais para desarticular organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas no Distrito Federal.