Pokrovsk tem sido um foco persistente de tensão nas frentes orientais da Ucrânia há meses. A cidade está localizada a oeste de Donetsk e é um importante centro de transporte estratégico. Atualmente, ela está quase completamente destruída.
Por Redação, com Sputnik – de Moscou
As forças russas desistiram dos ataques diretos para conquistar o estratégico alvo ucraniano de Pokrovsk, na região de Donetsk, no leste do país, e, em vez disso, iniciaram uma manobra de cerco para dominar a cidade, confirmou no domingo um porta-voz local das tropas ucranianas.

— Há esforços, especialmente do leste, para penetrar nas posições ucranianas e cercar Pokrovsk — disse o porta-voz Viktor Trehubov à televisão estatal do país.
Pokrovsk tem sido um foco persistente de tensão nas frentes orientais da Ucrânia há meses. A cidade está localizada a oeste de Donetsk e é um importante centro de transporte estratégico. Atualmente, ela está quase completamente destruída.
Captura
O porta-voz militar explicou que a Rússia não pode agora repetir sua estratégia de “moedor de carne” de tomar a cidade de frente, como fez em outras localidades, como Mariupol e Bakhmut.
— Não haverá forças suficientes. Na melhor das hipóteses, os russos esgotarão completamente suas unidades e reservas. É por isso que eles estão tentando capturar parcialmente a cidade — resumiu Tregubov.
No lado ucraniano, jovens brasileiros estão sendo atraídos por convites nas redes sociais para lutar como voluntários no conflito ucraniano. Sem treinamento e com promessas incertas, eles acabam enfrentando riscos extremos — alguns já morreram ou desapareceram em combate.
Combate
A estratégia de recrutamento tem incentivado brasileiros a se alistarem voluntariamente para lutar ao lado da Ucrânia no conflito contra a Rússia. Promessas de documentos, logística e treinamento são feitas por meio de anúncios nas redes sociais, que apresentam o conflito como o “tour mais perigoso da Europa”.
O mineiro Gabriel Pereira, de 21 anos, foi recrutado no início de 2025 e morreu em combate, segundo sua família. Eles afirmam não ter recebido informações sobre o corpo nem apoio do governo ucraniano, enfrentando dificuldade para confirmar oficialmente o falecimento do jovem.
Outro brasileiro, Gustavo Viana Lemos, ex-militar da Marinha, deixou Santa Catarina para lutar na Ucrânia. A família relata que amigos o consideram morto, mas não há nenhuma confirmação oficial de sua situação.