As afirmações do governador eleito foram feitas durante encontro com parte da população na manhã desta segunda-feira, na Central do Brasil.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse nesta segunda-feira que o compromisso de gerar empregos para o Estado é uma prioridade. Segundo ele, será preciso atrair empresas e investimentos, retomar obras e movimentar o Porto Maravilha.
O governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel
– Nós precisamos gerar empregos, (essa é) a minha preocupação, meu pesadelo. A gente acha que é a segurança, que é, sim, prioridade, junto da saúde pública, mas isso vai naturalmente (melhorando) com uma gestão eficiente. Agora, gerar empregos não depende só de mim – explicou.
As afirmações do governador eleito foram feitas durante encontro com parte da população na manhã desta segunda-feira, na Central do Brasil, um grande terminal de trens urbanos e Metrô no Centro da cidade. Segundo Witzel, ele se deslocou até lá por Metrô para “mostrar que também é povo”.
– Eu sempre andei de metrô, por que seria diferente? Queria mostrar para as pessoas que a gente é povo. Tem os cuidados com a segurança, evidente, mas o povo precisa sentir que eu sou igual a todo mundo – disse.
Wilson Witzel também disse que instalará um quiosque do governo na Central para ouvir as demandas do povo. “A Central do Brasil vai ser um grande ponto para ouvir a população. Nós não podemos ficar encastelados em palácio”, explicou.
Secretarias
Witzel disse ainda que, antes de divulgar os nomes dos novos secretários, analisará o currículo de cada um. Ele também examinará postura e declarações já dadas a respeito do tema de cada pasta.
– Não olhamos qual é o passado político, olhamos currículo para não sermos surpreendidos por declarações que possam comprometer as nossas linhas de ação – argumentou.
O único nome já definido até o momento é o de Sérgio Aureliano, que cuidará do Rio Previdência. “A minha preocupação foi primeiro ter alguém com muita experiência na área da previdência. Agora vamos em busca de alguém para a Secretaria de Fazenda e Planejamento”.
O governador eleito também pretende implementar um novo modelo de plano de recuperação fiscal para o Rio. Segundo ele, o assunto será definido com o presidente eleito Jair Bolsonaro.
Witzel reafirmou que aceitou a proposta do atual governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, de ocupar um andar do Palácio Guanabara para iniciar os trabalhos de transição de governo. “Ele me telefonou no domingo colocando à disposição o Palácio Guanabara. A gente precisa de espaço para trabalhar. Foi uma campanha pobre, que tem dificuldade, (então) vamos ocupar o espaço”, disse o governador eleito.