Rio de Janeiro, 22 de Julho de 2025

Quadrilha de fraudes na internet é alvo de operação

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Terça, 15 de Julho de 2025 às 12:19, por: CdB

A quadrilha atuava com anúncios falsos de venda de veículos e gado em redes sociais. As vítimas eram convencidas a negociar com supostos intermediários.

Por Redação, com Agenda do Poder – do Rio de Janeiro

Uma operação conjunta das polícias civis do Rio de Janeiro e do Mato Grosso prendeu seis pessoas nesta terça-feira durante uma ação contra uma organização criminosa especializada em fraudes pela internet.

Quadrilha de fraudes na internet é alvo de operação | O grupo teria causado prejuízos superiores a R$ 800 mil entre 2023 e 2024
O grupo teria causado prejuízos superiores a R$ 800 mil entre 2023 e 2024

A quadrilha atuava com anúncios falsos de venda de veículos e gado em redes sociais. As vítimas eram convencidas a negociar com supostos intermediários, que se passavam por advogados, e faziam transferências via PIX acreditando que se tratava de uma compra legítima.

Em um dos casos, ocorrido em janeiro de 2024, uma vítima em Cuiabá perdeu R$ 45 mil em um único golpe. As investigações apontam que o dinheiro era repassado entre várias contas bancárias para dificultar o rastreamento.

Em uma das fraudes, os valores circularam por 24 contas até chegar à de uma investigada que mora em um condomínio de alto padrão na capital de Mato Grosso. Ela já foi condenada por fraudes em Minas Gerais e é viúva de um homem com extensa ficha criminal, executado por facções criminosas na fronteira com a Bolívia.

A Operação Reversus cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão em quatro Estados: Rio de Janeiro, Mato Grosso, Piauí e Minas Gerais.

Chefe do esquema

O chefe do esquema cumpre mais de 40 anos de prisão por crimes como homicídio, tráfico e roubo, em Cuiabá. Já o responsável por publicar os anúncios fraudulentos teve a prisão decretada em Teresina, no Piauí.

Segundo a polícia, o grupo teria causado prejuízos superiores a R$ 800 mil entre 2023 e 2024. A Justiça autorizou o sequestro de até R$ 100 mil em bens por investigado e o bloqueio de contas bancárias que podem somar até R$ 2,7 milhões.

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