Rio de Janeiro, 25 de Junho de 2025

Presidente do NDB vê novo momento para globalização

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Sexta, 17 de Setembro de 2021 às 13:05, por: CdB

Segundo o executivo do banco formado pelo BRICS – grupo que reúne África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia –, Marcos Troyjo, já há elementos e projeções econômicas que mostram a tendência de uma nova globalização, que reúne os países mais desenvolvidos do mundo, ao lado daqueles ainda em desenvolvimento.

Por Redação - de Brasília
Presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o economista Marcos Troyjo, em audiência no Senado, afirmou que o momento atual representa “um novo capítulo da globalização” que favorecerá significativamente países emergentes, em especial o Brasil, por meio do agronegócio e dos financiamentos em infraestrutura.
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Presidente do banco formado pelo BRICS, o economista Marcos Troyjo acredita em um novo momento econômico
Segundo o executivo do banco formado pelo BRICS – grupo que reúne África do Sul, Brasil, China, Índia e Rússia –, já há elementos e projeções econômicas que mostram essa tendência. Falando via online, de Xangai (China) à Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Troyjo começou o discurso dizendo que a atual geração é “testemunha secular” de uma “mudança nas placas tectônicas da economia global”, o que criará “janelas de oportunidades inéditas” para o Brasil e para países que têm as características dos nossos vizinhos na América do Sul.

Sete maiores

— Tenho certeza de que, quando os historiadores do futuro olharem esse momento que vivemos agora, vão achar que os anos de 2020 e 2021 realmente representaram divisão de águas e início de uma nova era; de um novo capítulo da globalização. Digo isso porque, se somarmos o PIB medido pelo poder de paridade de compra do chamado G7, que são as sete economias mais maduras (EUA, Japão, Alemanha, Franca, Reino Unido, Itália e Canadá), esse total combinado dá algo como US$ 42 trilhões — calcula. Ainda segundo Troyjo, “se somarmos o que chamo de E7, que é o PIB das sete maiores economias emergentes do mundo (China, Índia, Rússia, Brasil, Indonésia, México e Turquia), veremos uma soma de US$ 53 trilhões de PIB combinado”. — Ou seja, hoje os sete maiores emergentes têm PIB maior, em termos de paridade de compra, do que o G7 — resumiu.
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