Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Pós-pandemia tende a ter preços elevados do petróleo

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Quarta, 17 de Fevereiro de 2021 às 12:03, por: CdB

O banco de investimentos JPMorgan Chase prevê um novo "superciclo" para o preço do petróleo, cita a agência Bloomberg em relatório divulgado nesta quarta-feira. No início de 2020 houve uma grande queda no preço do petróleo, devido à superprodução do hidrocarboneto e à falta de demanda devido à pandemia e consequentes lockdowns, em todos os continentes.

Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, NY-EUA

O banco de investimentos JPMorgan Chase, tal como outros, crê que a recuperação pós-pandêmica e a política pró-ambiental reduzirão o petróleo em excesso e aumentarão seu preço nos próximos tempos.

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O petróleo, uma commodity situada na estrutura do sistema econômico mundial, volta a ser valorizado

O banco de investimentos JPMorgan Chase prevê um novo "superciclo" para o preço do petróleo, cita a agência Bloomberg. No início de 2020 houve grande queda no preço do petróleo, devido à superprodução do hidrocarboneto e falta de demanda devido à pandemia e consequentes lockdowns.

O atual processo de subida seria indicado pelo salto nos preços de produtos agrícolas e metais e pelo fato de o petróleo ter chegado a 63 dólares por barril, bem como pela recuperação da demanda nos países asiáticos, onde não há um impulso forte para a transição às energias renováveis.

Juros baixos

Tudo isso faz parte do quinto superciclo do preço das mercadorias e matérias-primas nos últimos 100 anos, diz a mídia. O último se iniciou em 1996, tendo seu auge em 2008, um processo que foi ajudado pela ascensão econômica da China, principal consumidora de hidrocarbonetos no mundo.

Atualmente, o mesmo processo estaria decorrendo após as notícias dos testes bem-sucedidos das vacinas ocidentais e o fim das eleições presidenciais nos EUA, na qual venceu o pró-ambientalista Joe Biden, o que levou à subida dos preços do petróleo. A recuperação pós-pandêmica, uma política monetária e fiscal com taxas de juros extremamente baixas, incentivos fiscais dos bancos centrais de diferentes países, um dólar fraco e uma inflação acelerada, tudo contribui para a subida dos preços.

O petróleo tem tido "uma forte recuperação das profundezas da pandemia (da covid-19), visto que o excesso de oferta mundial está diminuindo", conclui Bloomberg.

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