Rio de Janeiro, 26 de Julho de 2025

Polícia do Rio desarticula quadrilha que dava golpes em precatórios

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Terça, 04 de Abril de 2023 às 11:54, por: CdB

O grupo é liderado por um advogado criminal que obtém informações privilegiadas sobre precatórios que estão prestes a serem pagos pela Justiça. Três homens e uma mulher foram presos, na Zona Oeste do Rio.


Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro


Policiais civis da 14ª DP (Leblon) realizaram, nesta terça-feira, a "Operação Poseidon", contra uma associação criminosa composta por estelionatários.




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Polícia Civil desarticula quadrilha que dava golpes em precatórios

O grupo é liderado por um advogado criminal que obtém informações privilegiadas sobre precatórios que estão prestes a serem pagos pela Justiça. Três homens e uma mulher foram presos, na Zona Oeste do Rio e nos municípios de Niterói e São Gonçalo.


Precatórios são formalizações de requisições de pagamento em face de uma condenação judicial definitiva ou irrecorrível. De acordo com as investigações, esse homem passava as informações para os comparsas, que iam a bancos com documentos falsos para tentar retirar o dinheiro.


A maior parte das vítimas era composta por pessoas idosas, algumas até já falecidas. Como muitas vezes há uma demora no pagamento dos precatórios, os criminosos tinham maior facilidade para agir. As investigações continuam para identificar os possíveis servidores que repassavam essas informações ao advogado.



O golpe da casa própria


Policiais civis da 29ª DP (Madureira) prenderam quatro pessoas, na segunda-feira, que faziam parte de uma quadrilha que aplicava o golpe da casa própria. Segundo as investigações, o grupo criminoso fez vítimas na capital do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense, causando um prejuízo de mais de R$ 500 mil.


De acordo com a 29ª DP, a quadrilha anunciava imóveis em um site de vendas com valores abaixo do mercado. Durante a negociação, os criminosos pediam o pagamento de um sinal, que girava em torno de R$ 6 mil, para resolver algumas pendências de documentação. No entanto, o imóvel negociado não existia e a quadrilha ficava com o dinheiro pago pelas vítimas.


Após denúncias, levantamento de informações e um trabalho de inteligência, os agentes localizaram e prenderam parte da quadrilha. As investigações continuam para identificar outras vítimas e demais integrantes do grupo criminoso.



Taficante


Policiais civis da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) prenderam um traficante em flagrante, na segunda-feira, quando ele recebia uma encomenda de drogas. De acordo com as investigações, a mercadoria seria vendida a usuários de classe média e alta da Zona Sul do Rio e da Barra da Tijuca, na Zona Oeste.


Segundo os agentes, o acusado utilizava o serviço dos Correios para receber skunk, uma supermaconha, enviada dos Estados Unidos. Após levantamento de informações e um trabalho de inteligência, os policiais foram em um endereço, no Centro do Rio, e localizaram o traficante. Ele havia acabado de receber uma encomenda com dois quilos da droga. 


Em seguida, os agentes foram até a casa do homem, no bairro Botafogo, e encontraram uma pistola, um revólver, munições, balança de precisão, caderno de anotações e dinheiro. Ele foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de uso restrito.



Ladras de telefones celulares da Zona Sul


Policiais civis da 13ª DP (Ipanema) prenderam uma transexual apontada como uma das maiores ladras de telefones celulares da Zona Sul. Segundo as investigações, ela se aproximava das vítimas, principalmente turistas, oferecia programas sexuais e levava os aparelhos e carteiras dos clientes.


A criminosa estava sendo monitorada há duas semanas. Ela foi localizada, no sábado, no bairro São Cristóvão, Zona Norte da capital. Contra a autora foi cumprido um mandado de prisão temporária.


Segundo as investigações, ela e outros comparsas também estariam envolvidos em roubos cometidos com arma de fogo, estiletes, facas e pedaços de madeira. Em um dos assaltos, a autora e dois indivíduos abordaram casais que estavam sentados na Praia de Copacabana e levaram os pertences.


De acordo com os agentes, a acusada iniciou sua vida no crime há mais de dez anos e já foi presa sete vezes, permanecendo na cadeia entre os anos de 2014 e 2017. Após ganhar a liberdade, voltou a cometer os delitos. A autora também é investigada por extorsão contra clientes e outras transexuais, pois exigia quantias em dinheiro para utilização de determinados locais para programas sexuais.


As investigações continuarão para identificar os comparsas da autora nos crimes e o receptador dos telefones celulares furtados e roubados.



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