Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Polícia investiga fraudes em compras de alimentos para escolas do Rio

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Sexta, 26 de Junho de 2020 às 07:35, por: CdB

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil fizeram nesta sexta-feira uma operação contra fraudes na compra de alimentos e equipamentos para escolas da rede estadual.

Por Redação, com ABr e ACS - do Rio de Janeiro O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Polícia Civil fizeram nesta sexta-feira uma operação contra fraudes na compra de alimentos e equipamentos para escolas da rede estadual. A operação, denominada Prandium, cumpriu 64 mandados de busca e apreensão no Rio e na Baixada Fluminense.
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São cumpridos 64 mandados de busca e apreensão no Estado
Segundo o MPRJ, as investigações, iniciadas há cincos meses, constataram a existência de uma organização criminosa que usa orçamentos falsos e forja preços para simular concorrência para o fornecimento de materiais e alimentos a escolas do Estado. Para o MPRJ, empresários aliciavam e pagavam propina a diretores de escolas e diretores regionais para obter vantagem no momento da contratação. No esquema, havia um prévio ajuste de preços e redirecionamento para empresas pertencentes a uma mesma pessoa, mas registradas em nome de “laranjas”.

A pandemia

Mesmo com a pandemia do novo coronavírus (covid-19) e a suspensão das aulas, segundo o MPRJ, as atividades ilícitas se mantiveram para a compra e distribuição de cestas básicas aos alunos. A Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) informou, por meio de nota à imprensa, que repassa a verba para a compra de alimentos para as escolas e que a compra é responsabilidade das unidades de ensino. “Vale destacar que os diretores não são escolhidos pela secretaria. Eles são eleitos pela própria comunidade escolar. A Seeduc afastará os diretores dos cargos e aguardará a conclusão das investigações para outras medidas”, finaliza.

Falso biomédico é preso em flagrante

Policiais da 52ª DP (Nova Iguaçu) prenderam em flagrante, na quinta-feira, um homem que se passava por biomédico, em uma clínica no Centro do Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele foi autuado pelos crimes de falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão. A investigação teve início a partir de denúncia do Conselho Regional de Biomedicina (CRBM) do Rio de Janeiro. Segundo o apurado, o falso médico atendia utilizando o registro de um profissional cadastrado no CRBM do Estado do Paraná. Durante a ação, os agentes realizaram vistoria no local da denúncia e apreenderam materiais que comprovam a prática criminosa. A clínica realizava procedimentos estéticos injetáveis, com produtos biomédicos e material de uso proibido em Biomedicina, colocando em risco a saúde dos paciente desavisados. No momento da prisão, o falso médico realizava um procedimentos de preenchimento e uso de enzimas para emagrecimento e para crescer cabelo. No local, foram apreendidos produtos para peeling, agulhas, seringas, fios, diversos tipos de anestésicos e lâmina para bisturi.

Roubos e furtos

Agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) interditaram, na quinta-feira, um local que era usado como depósito de peças automotivas com procedência desconhecida. No local, na Estrada Rio-São Paulo, há três andares e foram encontradas aproximadamente sete toneladas de peças. De acordo com os agentes, o trabalho possui a finalidade de coibir o crime de receptação e impedir que organizações criminosas obtenham lucros advindos do roubo e furto de automóveis. Todas as peças serão catalogadas para uma possível identificação dos veículos que pertenciam.
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