De acordo com investigações, o grupo em questão é vinculado a uma facção criminosa que tem praticado diversos homicídios de integrantes de facções rivais, devido à disputa por domínio territorial.
Por Redação, com ACS - de Rio de Janeiro
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira, a Operação Cangaceiros, em conjunto com o MPRJ, para desarticular organização criminosa atuante no Norte Fluminense e voltada à prática de homicídios, ao tráfico de drogas e ao porte ilegal de arma de fogo.

Na ação, cerca de 50 policiais federais cumpriramm nove mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Única de Conceição de Macabu/RJ, nos municípios de Macaé/RJ e Conceição de Macabu/RJ. Ao todo, nove pessoas foram denunciadas pelo MPRJ, por meio da Promotoria de Justiça de Conceição de Macabu, em razão do crime de organização criminosa.
De acordo com investigações, o grupo em questão é vinculado a uma facção criminosa que tem praticado diversos homicídios de integrantes de facções rivais, devido à disputa por domínio territorial.
Os bens apreendidos e demais documentos de interesse para a investigação serão encaminhados à Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro para os procedimentos de praxe.
Operação Vigilância Integrada
Os secretários de Estado de Polícia Civil (Sepol), delegado Fernando Albuquerque, e de Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Pires, se reuniram, na terça-feira, para avaliar os primeiros resultados da "Operação Vigilância Integrada". A iniciativa tem como objetivo reduzir os indicadores estratégicos de criminalidade.
Durante o encontro foram elaborados diagnósticos e definidas estratégias integradas de atuação, principalmente no que diz respeito ao combate aos delitos de roubos de cargas e de veículos.
O encontro aconteceu no Quartel General da Polícia Militar (QG), no Centro da cidade do Rio, e contou com a participação de subsecretários de ambos os órgãos e da presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP), delegada Marcela Ortiz.
As reuniões serão periódicas para avaliação dos resultados e atualização das ações operacionais integradas. O próximo encontro está marcado para o dia 1º de junho, no Gabinete de Comando de Operações Policiais (GCOP).
Adulteração parcial de placa de veículo
Policiais da 35ª DP (Campo Grande) prenderam um homem em flagrante, na terça-feira, por adulteração parcial de placa de veículo. Ele foi surpreendido pelos policiais quando estacionava o veículo sobre a calçada.
De acordo com os agentes, a numeração da placa da motocicleta estava parcialmente omitida por um cartão que estava preso por um clipe. Durante a abordagem, o suspeito confessou estar utilizando o artifício para não ter a motocicleta identificada durante a prática de infrações de trânsito. Além da adulteração, ele informou que não possuía habilitação para dirigir.
O autor e a motocicleta foram conduzidos à sede da 35ª DP, onde foi formalizada a prisão e a apreensão do veículo.
Golpe
Policiais civis da 14ª DP (Leblon) prenderam, na terça-feira, quatro pessoas pelos crimes de tentativa de estelionato e associação criminosa. Ele foram capturados no Leblon, Zona Sul do Rio, após troca de informações de inteligência.
Em diligências, os policiais procederam até um escritório recém-alugado, supostamente ocupado por uma empresa de publicidade, com a finalidade da captar mulheres entre 40 e 80 anos para a realização de campanhas publicitárias. Os agentes foram recebidos no local pelo proprietário.
Em consulta nos sistemas da polícia, constatou-se que o homem figura como autor em 16 procedimentos no estado de São Paulo e seis no Rio de Janeiro, juntamente com seu pai, pela prática do crime de estelionato. Conforme consta nos procedimentos, eles e seus funcionários oferecem o serviço de agenciamento e montagem de álbuns fotográficos para que as vítimas possam participar de campanhas, cobrando valores entres R$ 1,2 mil e R$ 4 mil pelo serviço. Após os pagamentos, contudo, as fotos não eram entregues, e os autores cessavam o contato com as vítimas.
Diante das informações obtidas, o proprietário e mais três funcionários, responsáveis pela captação de vítimas e recebimento de pagamentos, foram conduzidos para a 14ª DP. No escritório, estavam também três vítimas, que já tinham efetuado os pagamentos, e outras quatro pessoas aguardavam o momento de realizar a ação.