Rio de Janeiro, 22 de Julho de 2025

PF apreende embarcação à deriva com fardos de maconha no Rio Paraná

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Sexta, 08 de Dezembro de 2023 às 12:02, por: CdB

Os policiais identificaram uma embarcação vindo do Paraguai realizando a travessia irregular para as margens brasileiras no Rio Paraná. O condutor percebeu a aproximação dos policiais e abandonou o barco fugindo para a ilha Acaray.


Por Redação, com ACS - de Brasília


Policiais federais e do BPFron apreenderam uma embarcação com oito fardos de entorpecentes durante o patrulhamento ostensivo no rio Paraná, na madrugada desta sexta-feira, em Foz do Iguaçu/PR.




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Condutor abandonou o barco com 281kg de maconha quando percebeu a aproximação dos policiais

Os policiais identificaram uma embarcação vindo do Paraguai realizando a travessia irregular para as margens brasileiras no Rio Paraná. O condutor percebeu a aproximação dos policiais e abandonou o barco fugindo para a ilha Acaray, deixando para trás cerca de 281kg de maconha, divididos em fardos envoltos por sacos plásticos.


A embarcação e o entorpecente foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu para a formalização da apreensão e demais procedimentos legais.

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Plantios ilícitos de cannabis


Encerrou nesta sexta-feira, a 41ª da Nova Aliança. Trata-se de mais uma ação conjunta entre Brasil e Paraguai, que é o maior operativo policial em cooperação internacional no mundo com o objetivo de erradicar plantios ilícitos de cannabis.


A etapa que está sendo finalizada é a última de 2023. A ação se desenvolve por meio da cooperação internacional entre os dois países. À frente dos trabalhos estão a Polícia Federal Brasileira e a Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD).


Desta vez, os alvos foram zonas de produção ilícita de cannabis localizadas em áreas de reservas ambientais na região de Canindeyu, no Paraguai, fronteira com os estados brasileiros do Paraná e Mato Grosso do Sul.


Com a ação, o total erradicado no ano de 2023 foi de 3.879 toneladas da droga, efetivamente interrompendo sua circulação na região. Além disso, foram destruídos 430 acampamentos utilizados como centros de operações pelos traficantes e organizações criminosas associadas.


O principal foco dos trabalhos é golpear o narcotráfico na origem de suas atividades ilícitas. Ao inviabilizar o cultivo ilegal de maconha, evita-se que uma grande e articulada cadeia criminosa entre em atuação, incluindo delitos ambientais e capitalização de facções criminosas que atuam no tráfico de armas e de outros tipos de drogas.


Grande parte da maconha produzida no Paraguai segue para o Brasil, destinando-se, principalmente, às principais facções criminosas atuantes no país. Daí a importância da estratégia adotada de se evitar o início da atuação de uma grande cadeia criminosa, que tem vários outros crimes acessórios ao principal, no caso o tráfico de drogas.



PF combate tráfico internacional de drogas e armas


A Polícia Federal deflagrou, na quinta-feira, a Operação Pó de Ferro, para desarticular dois grupos criminosos especializados no tráfico internacional de drogas e no tráfico internacional de armas.


Cerca de 108 policiais federais cumpriram 35 mandados de busca e apreensão e 13 mandados de prisão preventiva nas cidades de Foz do Iguaçu/PR, Cascavel/PR, Descalvado/SP, Porto Ferreira/SP, Alfenas/MG, Santo Ângelo/PR e Vitória das Missões/RS.


A investigação foi iniciada a partir de apreensões de cargas de entorpecentes e de prisões em flagrante realizadas. As drogas, principalmente maconha, mas também crack e cocaína, eram internalizadas a partir do Paraguai, tendo sido apreendidas 20 toneladas de maconha e 200 kg de crack no decorrer das investigações.


Um dos grupos investigados, estabelecido em Foz do Iguaçu/PR, destinava a maior parte das drogas aos estados de São Paulo e Minas Gerais, além de unidades da federação da região Nordeste.


O outro grupo foco das investigações, sediado em Foz do Iguaçu/PR, Cascavel/PR e Santo Ângelo/RS, destinava as drogas ao Estado do Rio Grande do Sul, notadamente para a região metropolitana de Porto Alegre/RS.


Durante a investigação, verificou-se que os grupos criminosos estariam relacionados com, ao menos, 17 ocorrências de tráfico internacional de drogas internalizadas clandestinamente a partir do Paraguai.


Em parte dessas ocorrências, foram presos 15 indivíduos em flagrante delito e apreendidas cerca de 20 toneladas de maconha além de 200 kg de crack, seis veículos de passeio e dez caminhões utilizados para transporte dos entorpecentes, sendo a maior parte deles produto de crimes de furto ou roubo e com adulterações de chassis e de placas (veículos “clonados”).


Um dos grupos controlava quatro empresas com notável atuação comercial e industrial em Foz do Iguaçu/PR, havendo indícios de que eram utilizadas para a prática de lavagem de dinheiro, bem como para a movimentação de valores recebidos pelas drogas traficadas.


Além da prisão dos principais investigados, foram sequestrados dinheiro, veículos e imóveis dos investigados e de empresas em nome deles, bens esses supostamente obtidos em razão das práticas criminosas ou mesmo utilizados para tráfico de drogas.


O nome da operação faz referência ao tráfico de cocaína e ao ramo de atuação das empresas dos investigados.




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