O bioma é estratégico para o equilíbrio ambiental, a soberania nacional e a preservação da biodiversidade, além de abrigar povos tradicionais, culturas ancestrais.
Por Redação, com ACS – de Brasília
No Dia da Amazônia, celebrado nesta sexta-feira, a Polícia Federal destaca os avanços no enfrentamento aos crimes ambientais e na proteção da Amazônia Legal.
O bioma é estratégico para o equilíbrio ambiental, a soberania nacional e a preservação da biodiversidade, além de abrigar povos tradicionais, culturas ancestrais e recursos que impactam diretamente o clima e a vida em todo o planeta.
A Polícia Federal, por meio de suas atribuições constitucionais, atua de forma contínua no combate aos crimes ambientais, ao desmatamento ilegal e à extração clandestina de recursos naturais, dentre outros ilícitos que ameaçam a floresta e seus povos.
Em 2024, somente na área ambiental, a PF descapitalizou mais de R$ 2 bilhões do crime organizado. Desse total, R$ 380 milhões resultaram da destruição de equipamentos usados em ilícitos e R$ 1,7 bilhão da apreensão de bens, dinheiro e patrimônio. Entre 2023 e 2024, foi registrada uma redução de 45,7% no desmatamento. Ainda em 2024, a PF instaurou 2.744 inquéritos policiais, solucionando mais de 84% deles. Em 2025, já são 1.361 inquéritos instaurados, com índice de solução superior a 74%. Nos últimos três anos, as apreensões de ouro ultrapassaram 640 kg, avaliados em cerca de R$ 400 milhões.
Amazônia mais segura
Importante passo para a promoção de uma Amazônia mais segura para seus povos é a inauguração, no dia 9/9 (terça-feira), do Centro de Cooperação Internacional da Amazônia (CCPI Amazônia), estrutura coordenada pela Polícia Federal que congrega forças policiais estaduais, federais e dos países da Panamazônia. O centro atuará como espaço de articulação para operações conjuntas e troca de informações, fortalecendo a cooperação internacional e unindo esforços no combate aos mais diversos crimes que ameaçam a floresta.
Neste Dia da Amazônia, a Polícia Federal reafirma seu compromisso de proteger esse bioma vital, fortalecendo a presença do Estado na região e ampliando a cooperação interinstitucional e internacional para enfrentar os crimes que ameaçam a floresta, seus povos e o patrimônio cultural do Brasil.