Rio de Janeiro, 03 de Setembro de 2025

Passageira de avião, extremista, agride o ministro Dino e é indiciada

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Terça, 02 de Setembro de 2025 às 20:03, por: CdB

A mulher gritava frases como “o avião estava contaminado” e “não respeitava esse tipo de gente”, dirigindo-se em seguida até a poltrona do magistrado e o apontava.

Por Redação – de Brasília

A Polícia Federal (PF) indiciou, nesta terça-feira, a passageira que tentou agredir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, durante um voo de São Luís para Brasília. De acordo com a assessoria de Dino, o ministro não reagiu às provocações e permaneceu sentado, concentrado em seu trabalho, enquanto a enfermeira curitibana Maria Shirlei Piontkievicz criava uma confusão no recinto.

Passageira de avião, extremista, agride o ministro Dino e é indiciada | O ministro Flávio Dino foi governador do Estado do Maranhão
O ministro Flávio Dino foi governador do Estado do Maranhão

A mulher gritava frases como “o avião estava contaminado” e “não respeitava esse tipo de gente”, dirigindo-se em seguida até a poltrona do magistrado e o apontava. Foi nesse momento que um dos seguranças que acompanhava o ministro, durante a viagem, precisou intervir.

Em nota divulgada pela equipe de Dino, a passageira chegou a apontar em direção ao ministro e afirmar “o Dino está aqui”, o que foi interpretado como uma tentativa de incitar outros passageiros a reagirem contra ele. A tripulação, no ato, acionou imediatamente a PF.

 

Depoimento

A bolsonarista que hostilizou o ministro foi conduzida por agentes da PF para prestar esclarecimentos assim que chegou a Brasília, quando foi registrado um termo circunstanciado de ocorrência.

Maria Piontkievicz é enfermeira e servidora da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, atuando em um hospital público em Curitiba. Ela estava acompanhada de um grupo de 16 pessoas, que viajou ao Maranhão a turismo.

Ainda de acordo com relatos, Piontkievicz tem histórico de publicações nas redes sociais com conteúdo extremista, em ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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