Zambelli foi condenada em maio deste ano a 10 anos de prisão, perda do mandato parlamentar e ao pagamento de R$ 2 milhões em indenização, após ser considerada culpada por invadir o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Por Redação – de Brasília
O Ministério da Justiça recebeu, na tarde desta segunda-feira, a documentação necessária para dar seguimento ao processo de extradição da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP), hoje refugiada na Itália. A medida atende à ordem expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Zambelli foi condenada em maio deste ano a 10 anos de prisão, perda do mandato parlamentar e ao pagamento de R$ 2 milhões em indenização, após ser considerada culpada por invadir o sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Embora tenha apresentado recurso, a defesa foi derrotada por unanimidade na Primeira Turma do STF, em julgamento concluído na sexta-feira.
Com a decisão judicia, cabe agora à pasta comandada por Ricardo Lewandowski formalizar o pedido de extradição ao Ministério das Relações Exteriores.
Em Roma
Na terça-feira, a própria deputada anunciou que havia saído do Brasil com destino ao continente europeu. No dia seguinte, Moraes determinou sua prisão preventiva, a suspensão do passaporte e a inclusão de seu nome na lista de procurados internacionais da Interpol.
A Polícia Federal informou que a parlamentar desembarcou em Roma na quinta-feira, às 11h (horário local). Na ocasião, os agentes chegaram a preparar uma operação para efetuar a prisão, mas a captura não ocorreu porque o nome de Zambelli ainda não constava na difusão vermelha da Interpol.
Ainda nesta segunda-feira, a rede social X (antigo Twitter), apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um recurso contra decisão do ministro Alexandre de Moraes que bloqueou a conta da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).