Aos jornalistas, na manhã desta quarta-feira, Motta confirmou o encontro com Alcolumbre e ressaltou que ainda não há um consenso sobre a redação do projeto.
Por Redação – de Brasília
Presidente da Câmara, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP), disseram após reunião na noite passada, em sessão solene que promulgou a PEC dos Precatórios, que não há um acordo à vista quanto à anistia aos envolvidos na trama golpista de 2023..

Aos jornalistas, na manhã desta quarta-feira, Motta confirmou o encontro com Alcolumbre e ressaltou que ainda não há um consenso sobre a redação do projeto.
— Não há redação ainda. Cada Casa segue discutindo um texto — afirmou Motta.
Na noite passada, o deputado havia negado a existência de uma data definida para a votação do tema e também desmentiu a informação de que já teria escolhido um relator para o projeto. No entanto, líderes do PL preveem que tanto a urgência quanto o mérito da proposta serão apreciados na próxima semana, e esperam que Motta anuncie o relator nos próximos dias.
Alternativa
Parlamentares mais experientes, ouvidos pela mídia conservadora, acreditam que Davi Alcolumbre não pautará um Projeto de Lei (PL) sobre a anistia tão cedo. Um indicativo dessa diretiva foi a declaração de Otto Alencar (PSD-BA), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, ao afirmar que não irá pautar o tema na comissão. A fala reforça a impressão de que o debate sobre a anistia aos condenados por atos golpistas permanecerá travado.
Na próxima semana, o deputado Fausto Pinato (PP-SP) espera se encontrar com Davi Alcolumbre para apresentar sua proposta de redação de um projeto de anistia parcial. A proposta de Pinato prevê uma redução nas penas de acordo com a gravidade dos atos praticados.