O vice-premiê chinês, Han Zheng, participou da cerimônia de lançamento em Beijing e anunciou o início oficial da negociação. Nesta manhã (horário local) a negociação teve início às 09h30 na Bolsa do Meio Ambiente e Energia de Shanghai, com o preço de abertura das cotas de carbono em 48 yuans (US$ 7,4) por tonelada.
Por Redação - de Pequim
O mercado nacional de carbono da China operou, nesta terça-feira, a plenos pulmões. A comercialização dos papéis teve início na sexta-feira, em um passo significativo para ajudar o país a reduzir o rastro de carbono e cumprir as metas de emissão, anunciou o Ministério da Ecologia e Meio Ambiente.
O mercado de carbono observa um crescimento importante após a abertura da bolsa chinesa para estes papéis
O vice-premiê chinês, Han Zheng, participou da cerimônia de lançamento em Beijing e anunciou o início oficial da negociação. Nesta manhã (horário local) a negociação teve início às 09h30 na Bolsa do Meio Ambiente e Energia de Shanghai, com o preço de abertura das cotas de carbono em 48 yuans (US$ 7,4) por tonelada. A primeira transação foi precificada em 52,78 yuans por tonelada, com um valor total de 7,9 milhões de yuans.
Negociações
O pregão ficou no mesmo patamar da inauguração, com volume total negociado de 4,1 milhões de toneladas e um valor de negócios de 210,23 milhões de yuans. Os preços das transações tiveram uma média de 51,23 yuans por tonelada.
Estima-se que as emissões de carbono por mais de 2 mil empresas de energia envolvidas no primeiro grupo de comércio excedam 4 bilhões de toneladas por ano, tornando o mercado o maior do mundo em termos de quantidade de emissões de gases de efeito estufa cobertas.
O esquema envolve inicialmente as empresas do setor de energia. Emissores de carbono de outros setores, como aço, fabricação de papel e aviação serão adicionados gradualmente. O comércio de carbono é o processo de compra e venda de licenças para emitir dióxido de carbono ou outros gases de efeito estufa.