Rio de Janeiro, 24 de Julho de 2025

Brasil vence Coreia do Sul e pega EUA na final do vôlei feminino

Arquivado em:
Sexta, 06 de Agosto de 2021 às 09:22, por: CdB

A seleção brasileira de vôlei feminino derrotou a Coreia do Sul por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/16 e 25/16, nesta sexta-feira, e se classificou para a disputa da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio contra os Estados Unidos.

Por Redação, com ABr - de Tóquio

A seleção brasileira de vôlei feminino derrotou a Coreia do Sul por 3 sets a 0, parciais de 25/16, 25/16 e 25/16, nesta sexta-feira, e se classificou para a disputa da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio contra os Estados Unidos.
voleifeminino.jpg
A seleção brasileira de vôlei feminino derrotou a Coreia do Sul por 3 sets a 0
Campeão olímpico em Pequim 2008 e Londres 2012, o vôlei feminino do Brasil está de volta a uma final de Jogos após decepcionar na Rio 2016, quando foi eliminado nas quartas de final pela China. Diante da Coreia do Sul, adversária que havia derrotado por 3 a 0 na estreia em Tóquio, a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães fez outra boa partida.

A oposta Tandara

Pouco antes do jogo, o Brasil perdeu a oposta Tandara, que está fora da Olimpíada após notificação de suposta violação de regra antidoping, de acordo com o Comitê Olímpico do Brasil. Rosamaria substituiu Tandara no time titular e fez 10 pontos. A maior pontuadora da partida foi Fernanda Garay, com 17. Mais cedo, a seleção dos Estados Unidos se classificou para a final depois de vencer a Sérvia, que conquistou a medalha de prata no Rio. O ouro ficou com a China há cinco anos. Os EUA, medalhistas de bronze em 2016, avançaram para a decisão de domingo com uma vitória por 25/19, 25/15 e 25/23 sobre a campeã mundial na Ariake Arena. A oposta norte-americana Andrea Drews marcou 17 pontos, enquanto Jordan Larson fez 15. Jordan Thompson permaneceu no banco devido a uma lesão no tornozelo. Os Estados Unidos conquistaram três medalhas de prata e duas de bronze no vôlei feminino, mas nunca a de ouro. Larson, de 34 anos, que disputa sua terceira Olimpíada, tem uma prata e um bronze. "Espero completar a série", disse ela.

Marcha atlética

A pernambucana Érica Sena ficou bem perto de realizar o sonho de conquistar uma medalha inédita para o Brasil na marcha atlética na Olimpíada de Tóquio (Japão), na madrugada desta sexta-feira. Na reta final da prova de 20 quilômetros, a brasileira estava em terceiro lugar, o que lhe garantiria o bronze. Entretanto, cometeu uma infração e foi punida com a perda de dois minutos durante os quais teve de ficar parada, restando menos de um quilômetro para completar a prova. A atleta terminou a marcha na 11ª posição,em 1h31mim39s. A competição foi realizada no Parque Sapporo Odori, na cidade de Sapporo. Érica Sena, de 36 anos, foi punida por por causa de um movimento irregular, o que foi um golpe duro para a brasileira, que saiu da prova desolada e chorando bastante. Seria a primeira medalha na história da marcha atlética para o país. Quem conseguiu aproveitar o infortúnio da brasileira foi a chinesa Hong Liu (1h29mim12), que levou a medalha de bronze quando dificilmente conseguiria ultrapassar Erica, que estava próxima da medalhista de prata Sandra Lorena Arenas (1h29mim37s). O ouro acabou no peito da italiana Antonella Palmisano, com o tempo de 1h29min12. A atual sétima colocada no ranking mundial, a brasileira estreou em Olimpíadas na Rio 2016, quando terminou na sétima colocação. Esta seria a terceira conquista do atletismo brasileiro em Tóquio 2020. Os paulistas Alison dos Santos, o Piu, na prova de 400m com barreiras, e Thiago Braz, no salto com vara, levaram medalha de bronze.
Edições digital e impressa
 
 

 

 

Jornal Correio do Brasil - 2025

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo