O ex-mandatário neofascista havia dito na semana passada, durante participação em um seminário nos Estados Unidos, para onde viajou dois dias antes do término do mandato à frente do Executivo Federal, que reconhece a possibilidade da sua prisão, caso retorne ao país.
Por Redação - de Brasília
Citado em uma pilha de processos criminais e eleitorais, nas Cortes Superiores de Justiça brasileiras, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria desistido de retornar ao país no fim deste mês, conforme havia deixado transparecer junto a pessoas de sua intimidade.

O ex-mandatário neofascista havia dito na semana passada, durante participação em um seminário nos Estados Unidos, para onde viajou dois dias antes do término do mandato à frente do Executivo Federal, que reconhece a possibilidade da sua prisão, caso retorne ao país.
Segundo reportagem do diário português Correio da Manhã, na edição desta quarta-feira, o ex-presidente deverá participar de um encontro da extrema direita internacional organizado pelo “Chega”, em Lisboa, ao lado de Marine Le Pen (França) e Santiago Abascal, do Vox espanhol.
Inelegível
Bolsonaro também disse que participará de encontros da ultradireita em Orlando e Jacksonville (EUA) entre os dias 28 de março e 15 de abril. Ainda de acordo com a reportagem, o líder do Chega, André Ventura, foi contatado por assessores de Bolsonaro há cerca de uma semana, no âmbito de um périplo que também envolve viagens a Roma e Madrid.
Na capital da Itália, segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil nesta manhã, Bolsonaro também realizará consultas junto ao governo conservador de Giorgia Meloni sobre a possibilidade da concessão da nacionalidade italiana e a posterior mudança para o país, que não extradita os seus cidadãos.
Ainda segundo Bolsonaro, a possibilidade da interdição como possível candidato às próximas eleições presidenciais, em 2026, é muito alta.