A maioria dos réus foi condenada a mais de 20 anos de prisão em regime fechado. Apesar da definição do tempo de condenação, Bolsonaro e os demais não serão presos imediatamente.
Por Redação – de Brasília
A condenação a 27 anos e três meses em regime fechado, para o ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), está longe de ser o único revés jurídico para o líder extremista de direita. Além desse processo, ora encerrado, Bolsonaro ainda voltará ao banco dos réus em outras três ações: a questão das joias recebidas da Arábia Saudita e o subsídio à traição da Pátria, cometida pelo filho ’03’, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), ambas no Supremo Tribunal Federal (STF); e a perda da patente de capitão, a ser julgada na Justiça Militar.

Bolsonaro e sete cúmplices nos processos de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado, foram culpados por 4 dos 5 ministros da Primeira Turma.
A maioria dos réus foi condenada a mais de 20 anos de prisão em regime fechado. Apesar da definição do tempo de condenação, Bolsonaro e os demais não serão presos imediatamente. Eles ainda podem recorrer da decisão e tentar reverter as condenações. Apenas se os eventuais recursos forem rejeitados, as prisões poderão ser efetivadas.
Inquérito
O ex-presidente já cumpre prisão domiciliar, mas em decorrência de sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo.
Nessa ação, Bolsonaro é investigado por enviar recursos via PIX, para arcar com a estadia do filho no exterior. Em março, ’03′ pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob alegação de perseguição política.