A janela de fuga, que seria adotada dentro de dois anos, foi anunciada na véspera, em companhia de uma série de outras mudanças de governança com o objetivo de assegurar o futuro em longo prazo da maior fundação filantrópica privada do planeta, em um momento de incerteza.
Por Redação, com agências internacionais - de Nova York, NY-EUA
A Gates Foundation anunciou, nesta quinta-feira, um plano que permitiria que Melinda French Gates renunciasse como copresidente da instituição e recebesse “recursos pessoais” do marido de quem está separada para conduzir seus esforços filantrópicos, caso ela ou Bill Gates decidam que não podem mais continuar trabalhando juntos.
A janela de fuga, que seria adotada dentro de dois anos, foi anunciada na véspera, em companhia de uma série de outras mudanças de governança com o objetivo de assegurar o futuro em longo prazo da maior fundação filantrópica privada do planeta, em um momento de incerteza.
Longo prazo
Sua introdução representa a primeira ocasião em que French Gates mencionou publicamente a ideia de deixar a fundação, cuja dotação é de US$ 50 bilhões, desde que ela e Gates anunciaram, em maio, o fim de seu casamento que durou 27 anos.
Em entrevista, Mark Suzman, o presidente-executivo da fundação, disse que French Gates e Gates queriam ser “transparentes” sobre as questões derivadas de seu divórcio, e acrescenta que ele não acreditava que os dois viessem a encerrar seu relacionamento de trabalho.
— Isso é algo que certamente não espero que aconteça, da minha perspectiva, e não estou planejando para isso. Bill e Melinda, individualmente e juntos, me asseguraram de sua firme intenção de continuar a trabalhar juntos como copresidentes em longo prazo, e é em torno disso que estamos conduzindo nosso planejamento — concluiu.