A declaração também destaca: “A China saúda a iniciativa brasileira do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF). Estamos ansiosos pelo impacto positivo que isso pode gerar para um planeta saudável”.
Por Redação, com Sputnik – de Brasília e Pequim
Em comunicado divulgado pelo porta‐voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, o governo chinês reafirmou seu apoio à Presidência brasileira da COP30.

— A China apoia a presidência do Brasil na COP30. O Brasil pode contar com a participação ativa da China e estamos prontos para trabalhar com o Brasil para uma conferência produtiva e bem‐sucedida — afirmou Jiakun.
A declaração também destaca: “A China saúda a iniciativa brasileira do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF). Estamos ansiosos pelo impacto positivo que isso pode gerar para um planeta saudável”.
Ameaça
A declaração oficial reflete o crescente alinhamento diplomático entre Brasil e China no âmbito climático, em especial na preparação para a Conferência das Partes sobre Mudança Climática das Nações Unidas (COP30), a ser sediada no Brasil em novembro.
Pequim, no entanto, preferiu não comentar a declaração do senador James Risch, presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos, nesta manhã. Risch afirmou em entrevista que o Brasil precisa decidir se deseja manter proximidade com os EUA ou com os integrantes do BRICS.
Segundo o senador norte-americano, o bloco BRICS deixou de priorizar segurança e prosperidade de seus membros e passou a atuar como força de confronto aos interesses dos EUA, e que o Brasil precisar fazer uma escolha diante desta realidade.
Magnitsky
Em entrevista ao site brasileiro de notícias Poder360, Risch declarou que o BRICS se tornou uma organização voltada a desafiar Washington, e criticou a participação do Brasil ao lado de países que, segundo ele, não compartilham de valores democráticos.
O senador também se posicionou favoravelmente às sanções impostas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, pelo governo Trump, por meio da Lei Magnitsky — que permite punições a autoridades estrangeiras acusadas de violar direitos humanos com bloqueio de bens e restrição de entrada nos EUA.
Risch se disse favorável ao uso da Lei como instrumento legítimo concedido pelo Congresso ao presidente Trump, com o objetivo de proteger cidadãos norte-americanos que, segundo ele, foram tratados injustamente no Brasil.