Rio de Janeiro, 16 de Junho de 2025

Acadêmica e escritora Cleonice Berardinelli, morre aos 106 anos

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Quarta, 01 de Fevereiro de 2023 às 09:26, por: CdB

Cleonice era licenciada em Letras Neolatinas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (1938), doutora em Letras Clássicas e Vernáculas pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (1959) e livre-docente de Literatura Portuguesa por concurso pela Faculdade Nacional de Filosofia (1959).

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

A acadêmica e escritora Cleonice Berardinelli morreu na terça-feira, aos 106 anos, no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio de Janeiro, vítima de insuficiência respiratória. Cleonice foi eleita para a Academia Brasileira de Letras (ABL) em 2009, sucedendo Antônio Olinto, e era considerada uma das maiores especialistas do mundo em literatura portuguesa, sobretudo da obra de Fernando Pessoa.

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A acadêmica e escritora Cleonice Berardinelli morreu, aos 106 anos, no Hospital Samaritano, na Zona Sul do Rio de Janeiro

Ela era a sexta ocupante da cadeira nº 8 e a acadêmica mais longeva da instituição. O velório foi nesta quarta, no Petit Trianon, na ABL. A cremação será quinta-feira com cerimônia somente para família. Também será realizada uma sessão da saudade na academia em homenagem à autora.

Cleonice era licenciada em Letras Neolatinas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (1938), doutora em Letras Clássicas e Vernáculas pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (1959) e livre-docente de Literatura Portuguesa por concurso pela Faculdade Nacional de Filosofia (1959).

UFRJ e da PUC- Rio

Foi professora emérita da UFRJ e da PUC- Rio e também deu aulas na Universidade Católica de Petrópolis, Instituto Rio Branco e foi professora convidada pelas Universidades da Califórnia, campus Santa Barbara (1985) e de Lisboa (1987 e 1989).

É autora de obras como "Antologia do Teatro de Gil Vicente" (1971), "Fernando Pessoa. Obras em prosa" (1975) e "Sonetos de Camões" (1980). A acadêmica foi homenageada no cinema em documentários como "O vento lá fora", em que ela e a cantora Maria Bethânia leem Fernando Pessoa diante de uma plateia de convidados, e "Cleo", em que apresenta poemas recitados de cor.

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