Segundo o ucraniano, conversar diretamente com Putin seria a única forma de destravar as negociações.

Pouco antes, Tajani havia defendido que o encontro entre Zelensky e Putin aconteça em Genebra, cidade com longo histórico de negociações de paz.

A recente ofensiva levantou questionamentos por parte do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que não estará presente na cúpula bilateral.

"O tão aguardado encontro entre mim e o presidente russo Vladimir Putin acontecerá na próxima sexta-feira, 15 de agosto, no Alasca. Mais detalhes em breve", escreveu o mandatário norte-americano.

O anúncio foi feito pelo conselheiro presidencial russo, Yuri Ushakov, no dia seguinte a uma reunião de quase três horas entre o chefe do Kremlin e o enviado especial norte-americano.

O encontro deveria ter ocorrido na terça, mas foi adiado em meio às divergências entre o primeiro-ministro e o comandante das Forças de Defesa Israelenses.

O BRICS tem, como membros permanentes, Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Irã, Indonésia, Egito, Etiópia e Emirados Árabes.

Delegações dos dois países se reuniram pela segunda vez em Istambul, na Turquia, para dar sequência ao encontro realizado em 16 de maio, mas as negociações ainda não produziram avanços.

O líder ucraniano denunciou que o exército russo lançou um ataque a uma estação de transporte público e danificou edifícios residenciais com cerca de 90 drones e dois mísseis balísticos.

De acordo com o portal de notícias norte-americano Axios, a delegação de Moscou exigiu a retirada de tropas ucranianas de várias áreas do país em troca de um cessar-fogo.

Até o momento, a Rússia evitou dar detalhes sobre a delegação que enviará a Istambul na quinta-feira para retomar as negociações diretas com a Ucrânia.

Os encontros ocorrem no Palácio Itamaraty, próximo à Central do Brasil, exigindo bloqueios na circulação de veículos, especialmente nas regiões de Botafogo, Copacabana, Leme e Ipanema.

“Expressamos nossa concordância na importância do fortalecimento da democracia e da justiça social no continente. Desejo que as eleições no segundo turno no Equador transcorram de forma pacífica e dentro da normalidade, e que a vontade do povo equatoriano prevaleça”, afirmou Lula.

A cúpula extraordinária havia sido convocada após a crise entre o governo norte-americano e o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que rejeitara dois aviões militares com deportados algemados e acorrentados.

Segundo a nota oficial russa, Lula e Putin compartilharam visões sobre a situação global. O Planalto, por sua vez, informou que o presidente brasileiro expressou preocupação com o cenário internacional e reafirmou o compromisso do Brasil com a promoção da paz.

Haddad reiterou que o governo tem focado sua atenção em medidas estruturais para estabilizar a economia e combater a inflação.

Na abertura do encontro, transmitida ao vivo no canal do governo, pela internet, Lula afirmou que aquela não seria “uma reunião qualquer”.

Os dois países dizem que estão próximos de assinar um acordo de parceria estratégica, o que Pezeshkian disse nesta sexta-feira que espera que possa ser finalizado na cúpula do Brics na Rússia no final deste mês.

Lula cobrou dos ministros um ritmo mais acelerado para as entregas dos projetos. Em um novo momento da agenda positiva, aprovada na última reunião ministerial, Lula tem afirmado que o governo somente deverá anunciar o que poderá ser entregue até o fim do mandato. Lula reforçou que, quanto mais baixa a inflação, melhor para a sociedade.

A tensão levou a administração do presidente Joe Biden a negar a acusação e a ficar "frustrada" com as declarações. Segundo um responsável do governo dos EUA, citado pela CNN, as falas de Netanyahu foram consideradas "improdutivas" e "completamente falsas".