"Presi... é, é, Lula", disse Ratinho cometendo uma gafe. "Mas eu gosto de uma cachacinha", comentou o ex-presidente em outro trecho. "Como é que você vai aumentar o salário mínimo?", indagou o apresentador. "Aumentando", respondeu o candidato num corte seco e editado, com efeito imediato para o público.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) preferiu não recomendar o voto em nenhum candidato, especificamente; também não cita Bolsonaro, no texto. FHC, no entanto, tem sido cortejado há alguns dias pela campanha de Lula para que manifeste seu apoio já no primeiro turno, para derrotar o fascismo.

Da semana passada para esta, Lula cresceu dois pontos, para 44% dos votos, enquanto Bolsonaro se manteve com 34%. Segundo o diretor da pesquisa e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Felipe Nunes, os números “revelam um quadro bem negativo para o presidente”.

Por Luiz Werneck Vianna - São favas contadas que o surto fascizante que nos veio das ações e projetos do governo já foi debelado pela ação da opinião pública e pela vigorosa resistência das instituições, em particular das nossas altas cortes de justiça, que asseguraram a preservação do calendário eleitoral.

Ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles (União Brasil) comparou números dos governos Lula aos de Jair Bolsonaro (PL) para provar que, com base somente em "fatos", o petista é a melhor opção para o Brasil, atualmente. "Sempre me baseei em fatos', afirmou o executivo.

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, tem agora 44% das intenções de voto quando, na rodada anterior, publicada no último dia 12, marcava 41%. Em segundo lugar está o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), com 35%. O percentual é o mesmo registrado na semana passada.

Logo no início de seu discurso, Lula prestou uma homenagem à Ilza Ramos Rodrigues, que foi humilhada recentemente por um bolsonarista que, ao saber da preferência da mulher por Lula, afirmou que não mais doaria a ela cestas básicas, como vinha fazendo.

O ex-presidente também lembrou a importância de retornar ao Palácio do Planalto o humanismo e a fraternidade que marcaram os governos petistas, de forma a contrapor o episódio do empresário bolsonarista Cassio José Cenali, que negou uma marmita à diarista Ilza Ramos Rodrigues, moradora de Itapeva (SP), porque ela declarou seu voto em Lula.

A ex-ministra afirmou, ainda, que se trata de um "reencontro político e programático" e que, do ponto de vista das relações pessoais, eles nunca "deixaram de estar próximos”. Lula, por sua vez, disse que este seria um "dia histórico" para o PT, para a sua candidatura e para "quem sonha em fortalecer a democracia no nosso país".

Para vencer já na primeira etapa, o candidato precisa somar 50% dos votos válidos mais um. Jair Bolsonaro (PL) aparece no agregador com somente 37% dos votos válidos. Os dados reforçam a tese abordada por integrantes da campanha petista de que é necessário pregar o ‘voto útil’ desde já, com o presidenciável Ciro Gomes (PDT) como alvo principal.

O único resultado mais alto foi em 2014. No ano em que Dilma Rousseff (PT) foi reeleita, a Bolsa teve o melhor resultado nessa janela de dois meses desde 2002, registrando uma alta de 15,27%, de acordo com dados compilados pela Clear Corretora e divulgado, nesta segunda-feira. O único resultado mais alto foi em 2014, ano em que Dilma Rousseff (PT) foi reeleita.

Em eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, de acordo com a pesquisa, o ex-presidente tem 52% das intenções de voto, contra 39% do chefe do Executivo. Lula oscilou um ponto para baixo, enquanto Bolsonaro oscilou um ponto para cima. Em ambos os casos, a variação se deu dentro da margem de erro.

O autor do crime de ódio, Rafael de Oliveira, 24, contou à polícia que apoia Bolsonaro e o desentendimento entre eles começou por questões políticas. A Justiça de Mato Grosso decretou a prisão preventiva do assassino confesso. De acordo com as autoridades, o autor tentou decapitar a vítima e, após o crime, filmou o corpo.

O Plenário da Corte Eleitoral também aprovou a adesão do Pros à coligação 'Brasil da Esperança'. Após disputas internas, Eurípedes Gomes de Macedo Júnior foi reconduzido ao comando do partido. Em novas convenções, o Pros decidiu apoiar o ex-presidente Lula.

Com intervalo de coleta de intenções de voto praticamente no mesmo período, 3 a 6 de setembro, as pesquisas estimuladas, ambas feitas presencialmente, trazem uma grande vantagem de Lula sobre Bolsonaro, no caso Ipec, com o ex-presidente à frente 16 pontos, tendo Lula crescido 4 pontos e Bolsonaro caído 3 pontos.

"Esse cidadão (Bolsonaro) roubou do povo brasileiro o direito de comemorar o Dia da Independência. Porque ele se apoderou, da forma mais vergonhosa, de um dia que é de 215 milhões de brasileiros. E fez de uma festa do nosso país uma festa de uma pessoa só", afirmou Lula durante o comício realizado em Nova Iguaçu.

O documento, intitulado: "É tempo de esperança, o Brasil tem jeito - o que os evangélicos realmente querem para o Brasil”, traz na capa uma mão em forma de um vaso para uma planta que começa a germinar. Os executivos da campanha espera, colher frutos eleitorais com o material distribuído por todos os Estados brasileiros.

Aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm procurado o presidente do PDT, Carlos Lupi, para conversar sobre o papel do presidenciável Ciro Gomes na campanha. Eles veem o candidato como linha auxiliar do bolsonarismo e tratam seus ataques contra Lula como um "desserviço" ao país, típico de um inimigo da democracia.

Na aferição quanto ao segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista venceria com 53% dos votos, enquanto o atual presidente ficaria com 40%. Se o embate for entre Lula e Ciro, o petista venceria por 46% a 35%. No cenário entre o ex-presidente e a senadora Simone Tebet, o placar é de 48% para Lula contra 32% para a emedebista.

O sociólogo Marcos Coimbra repercutiu a pesquisa do Instituto Ipesp, na sexta-feira, com 44% das intenções de voto para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um ponto acima do levantamento anterior, de 31 de agosto. Jair Bolsonaro (PL) manteve os mesmos 35% de antes.