Para Biden, a reunião realizada em Madri nesta semana foi "histórica" por conta do pedido de adesão de dois novos países, Suécia e Finlândia. Ambos querem entrar na Aliança por temor de que Putin repita em seus territórios o que está fazendo na Ucrânia.

A reforma ocorreu na mesma semana em que a Suprema Corte expandiu os direitos dos proprietários de armas, argumentando na quinta-feira pela primeira vez que a Constituição dos EUA protege a competência de um indivíduo portar uma arma em público para autodefesa.

Presidente argentino, Alberto Fernández fez um dos discursos mais duros na noite de quinta-feira, durante reunião da Cúpula das Américas. Ele defendeu Cuba, Venezuela e Nicarágua, e disse a Joe Biden que "o país anfitrião não tem direito de rejeitar países".

Os norte-americanos ofereceram a reunião bilateral para Bolsonaro como forma de atrair a presença do presidente brasileiro para a cúpula e minimizar a ausência de outros líderes que boicotaram o encontro.

O governo Biden não convidou os presidentes de Cuba, Nicarágua e Venezuela para a cúpula, que está sendo realizada em Los Angeles. Diante dessa decisão, os líderes do México e da Bolívia descartaram sua participação na reunião regional.

O pronunciamento chega na esteira do massacre que deixou 21 mortos, 19 crianças e duas professoras, em uma escola primária de Uvalde, no Texas, crime cometido por um jovem, Salvador Ramos, que comprara dois fuzis legalmente ao completar 18 anos de idade.

Ao lamentar massacre a tiros que deixou 21 mortos em escola no Texas, presidente norte-americano faz apelo por restrições ao acesso a armas de fogo. "Por que estamos dispostos a viver com essa carnificina?", questiona.

Presidente dos EUA afirma que conflito afetará todas as partes do mundo. Moscou intensifica ataques a Lugansk, no leste ucraniano, no dia em que invasão russa completa três meses.

Pequim considera Taiwan parte inalienável de seu território soberano e se opõe a quaisquer contatos oficiais entre a ilha e outros países. Enquanto isso, os EUA apoiam as forças pró-independentistas em Taiwan e vendem armas à ilha.

O anúncio veio logo após a visita dos secretários de Estado e Defesa dos EUA a Kiev, no domingo. Os dois funcionários, Antony Blinken e Lloyd Austin, se reuniram com o presidente ucraniano Vladimir Zelensky para discutir a assistência de Washington a Kiev em meio à operação especial militar russa em andamento.

Pela primeira vez, presidente dos Estados Unidos usa termo para descrever invasão russa. Até então, ele classificava ações de Moscou em território ucraniano como "crimes de guerra".O líder norte-americano evitava usar esse termo.

Por Dalton Rosado - Nada disto, entretanto, autoriza Vladimir Putin a cometer os crimes de guerra que vem cometendo contra a Ucrânia, país que quer manter vínculos com o ocidente capitalista ao invés de aliar-se ao bloco russo/indiano/chinês igualmente capitalista.  

Trump, que ainda não manifestou sua decisão de concorrer à Presidência norte-americana nas próximas eleições, prognosticou boas chances ao Partido Republicano para 2024. "Vamos retomar a Casa Branca", prometeu ele.

A Casa Branca tentou esclarecer as observações de Biden, e o próprio presidente disse que não estava pedindo uma mudança de regime. Perguntado sobre o comentário de Biden, que teve pouca cobertura na televisão estatal russa, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse: "Esta é uma declaração que certamente é alarmante".

Presidente norte-americano vê "sinal claro" para tal possibilidade e afirma que quanto mais "contra a parede" o líder russo ficar, maior a severidade das táticas que ele pode empregar na guerra contra a Ucrânia.

China e EUA têm posições conflitantes na questão por conta da estreita parceria entre Pequim e Moscou. Os primeiros, inclusive, evitam usar o termo guerra assim como deseja a Rússia, que chama a invasão de "operação militar especial".

As medidas tomadas por Moscou são uma resposta a uma larga sequênica de sanções aplicadas contra a Rússia após o começo da operação especial militar na Ucrânia no dia 24 de fevereiro.

Por David Emanuel Coelho - Mesmo após o fim da União Soviética, a lógica desta pactuação pós-guerra manteve-se em pé. As guerras aconteciam na periferia – Iraque, Afeganistão, Síria, Líbia, etc –, nunca no centro. 

Biden enfatizou que, caso ocorra um ataque nos próximos dias e semanas, o custo humano para a Ucrânia seria "imenso", mas a decisão da Rússia será recebida com "esmagadora condenação internacional".

A Casa Branca aprovou ,plano do Pentágono para que os seus militares na Polônia construam abrigos temporários e possam auxiliar cidadãos norte-americanos numa eventual retirada da Ucrânia, em caso de invasão pela Rússia.