A norma do final do século XVIII, utilizada pela última vez para deter cidadãos nipo-americanos, foi aplicada para enviar supostos integrantes da gangue venezuelana ‘Tren de Aragua’ para uma penitenciária de segurança máxima em El Salvador.

O balanço foi divulgado nesta sexta-feira, dois dias depois de a embarcação virar no mar com 160 pessoas a bordo, sobretudo gambianos e senegaleses.

A maioria dos atuais e ex-funcionários do ICE solicitou anonimato devido a preocupações com retaliações contra eles mesmos ou antigos colegas.

Duas dezenas de cadáveres foram recuperados pelas equipes de resgate, enquanto de 70 a 80 passageiros sobreviveram.

O incidente foi relatado pelos outros passageiros que os acompanhavam na travessia e foram socorridos no Canal da Sicília.

A tragédia aconteceu no domingo e teve como causa o mau tempo. Até o momento, 32 passageiros foram resgatados com vida e dezenas seguem desaparecidos.

Segundo a organização, a tripulação foi resgatada por um navio mercante que passava pela área SAR (Busca e Salvamento) do país africano.

Com a ameaça de deportações em massa e atuação cada vez mais ampla do ICE, cresce o número de brasileiros que deixam de trabalhar, evitam sair de casa e mudam drasticamente seus hábitos nos Estados Unidos.

A onda de agressões começou depois que um idoso de 68 anos foi atacado por jovens, supostamente de origem norte-africana.

As instituições alertam, entretanto, que persistem desigualdades entre homens e mulheres na inserção laboral e no acesso a serviços essenciais, sobretudo entre mulheres e famílias monoparentais.

O republicano estabeleceu como prioridade a deportação de pessoas sem documentos em seu segundo mandato, depois de fazer campanha eleitoral contra o que chamou de “invasão” de criminosos.

Segundo o relatório Refúgio em Números 2025, a nacionalidade com o maior número de solicitantes de refúgio no Brasil foi a venezuelana.

Segundo a PF, as investigações que culminaram na Operação Vuelta II identificaram a atuação de uma organização criminosa transnacional que operava em todos os países envolvidos.

Os socorristas foram informados ainda que durante a travessia, nas águas de Malta, um homem pulou no mar, provavelmente para buscar alívio para suas queimaduras.

O Departamento de Segurança Interna especificou que "aplicará todas as leis de imigração relevantes em toda a sua extensão" para cumprir as ordens executivas do presidente dos EUA, Donald Trump.

Os Estados Unidos enviaram os deportados primeiro para Honduras, onde foram apanhados pela companhia aérea estatal venezuelana Conviasa e chegaram a Caracas à 1h da manhã, horário local.

União Europeia anuncia plano controverso que inclui criação de centros para fins de deportação e possibilidade que ordens expulsão emitidas por um Estado-membro possam ser cumpridas em qualquer outro país do bloco.

Fontes afirmam que Casa Branca planeja revogar status legal temporário de 240 mil ucranianos que fugiram da guerra e encontraram abrigo nos EUA. Cubanos e venezuelanos também estão na mira de Trump.

Por Rui Martins - No momento, Trump procura saber até onde pode esticar seus poderes, sobre quem pode passar por cima, até onde pode assustar. No exterior, as reações variam do Hamas, países árabes, França, México, da Dinamarca e do Canadá ao Brasil.

Com a nova regra, imigrantes provenientes de países como Brasil, Timor-Leste, Angola, Cabo Verde e Moçambique precisam apenas encontrar um emprego assim que chegar a Portugal como turistas.