A escolha foi oficializada nesta quinta-feira pelo deputado Zeca Dirceu (PT-PR), líder da Federação “Brasil da Esperança”, composta por PT, PCdoB e PV, e enviada ao presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco. Arlindo Chinaglia, Carlos Veras e Adriana Accorsi foram indicados como suplentes. 

Com a manifestação do voto eletrônico do ministro Gilmar Mendes neste domingo, o placar ficou em 6 a 1. Ele acompanhou o voto do relator dos processos, ministro Alexandre de Moraes, para tornar réus os denunciados.

O julgamento virtual dessa leva termina na segunda-feira e, no dia seguinte, a Corte já abre mais um julgamento para sobre tornar réus outros 250 apontados como golpistas pela PGR. Os ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Cármen Lúcia e Rosa Weber votaram com o relator, Alexandre de Moraes, para implicar os 250 acusado.

Renan acredita, no entanto, que dessa vez a comissão será presidida por um deputado. De qualquer forma, o senador gostaria de participar das investigações, segundo afirmou à mídia conservadora. Desde fevereiro, Calheiros tem dito que o governo deveria apoiar uma CPI, apenas no Senado, para investigar os ataques terroristas.

A direção da PF, no Distrito Federal (DF), decidiu atender ao pedido da defesa do ex-ministro e adiou o depoimento previsto para esta tarde. A defesa de Torres alega "piora" no estado emocional do cliente.

GDias chegou à sede da PF às 9h para tentar esclarecer sobre sua ida ao Palácio do Planalto no dia dos ataques e a sua relação com os invasores. O ex-ministro foi questionado também sobre os motivos de não ter liberado as imagens da câmera de segurança que o mostram no Palácio durante os ataques.

Até o momento, além do relator, ministro Alexandre de Moraes, votaram pelo recebimento das denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) os ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Luiz Fux e a presidente, Rosa Weber.

Coordenadora-geral da TV Senado, Glauciene Diniz Lara afirma que o produto tem imagens inéditas da posse presidencial e uma narrativa que liga aquele momento aos ataques posteriores. Segundo ela, um dos pontos principais foi retratar, também, a repercussão política dos acontecimentos.

O general Dutra negociou junto ao então interventor na segurança do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, o veto à ação da Polícia Militar no acampamento golpista de Brasília ainda na noite das invasões aos três Poderes.

Após o diálogo com a base, nove parlamentares governistas que assinaram o requerimento para criação do colegiado retiraram os apoios, nos últimos dias, e restaram somente 15 parlamentares no termo que criaria a investigação dos atos golpistas.

Os integrantes do colegiado também aprovaram a convocação de Rubem Abdalla, Alexandro Lermen e Diego Albs, suspeitos de terem financiado os atos golpistas. O Plenário da Câmara Distrital também convidou o general Gonçalves Dias, atual chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a prestar depoimento. 

O inquérito a que Moraes responde, no âmbito do STF, investiga sua omissão quando foi secretário de Segurança do Distrito Federal (DF) ante o ataque das hostes golpistas às sedes dos Três Poderes. O governador afastado do DF, Ibaneis Rocha (MDB), também consta das investigações, em curso.

Moraes também autorizou a instauração de procedimento investigatório, pela Polícia Federal, de eventuais crimes cometidos por integrantes das Forças Armadas e Polícias Militares relacionados "aos atentados contra a democracia que culminaram com os atos criminosos e terroristas do dia 8 de janeiro de 2023”.