Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Ucrânia compara Rússia ao Estado Islâmico após vídeo

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Quarta, 12 de Abril de 2023 às 11:14, por: CdB

O Kremlin descreveu o vídeo como "horrível", mas disse que sua autenticidade precisa ser verificada. Moscou negou no passado que suas tropas tenham cometido atrocidades durante o conflito.


Por Redação, com Reuters - de Kiev


A Ucrânia comparou a Rússia nesta quarta-feira ao Estado Islâmico e pediu ao Tribunal Penal Internacional para investigar depois que um vídeo mostrou supostos soldados russos se filmando decapitando um prisioneiro ucraniano com uma faca.




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Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky

À agência inglesa de notícias Reuters não pôde verificar imediatamente a autenticidade ou origem do vídeo publicado em redes sociais e que mostra um homem de uniforme decapitando outro que usava a braçadeira amarela de soldados ucranianos.



Rússia


O Kremlin descreveu o vídeo como "horrível", mas disse que sua autenticidade precisa ser verificada. Moscou negou no passado que suas tropas tenham cometido atrocidades durante o conflito.


– Há algo que ninguém no mundo pode ignorar: a facilidade com que esses monstros matam – disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. "Haverá responsabilidade legal para tudo. A derrota do terror é necessária."


O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitro Kuleba, afirmou no Twitter: "Um vídeo horrível de tropas russas decapitando um prisioneiro de guerra ucraniano está circulando online."


– É um absurdo que a Rússia, que é pior que o Isis, esteja presidindo o CSNU – disse ele, referindo-se ao Conselho de Segurança da ONU, onde a Rússia assumiu a presidência rotativa neste mês. "Os terroristas russos precisam ser expulsos da Ucrânia e da ONU e serem responsabilizados por seus crimes."


Militantes do Estado Islâmico no Iraque e na Síria ficaram conhecidos por divulgar vídeos de decapitações de prisioneiros quando controlavam áreas desses países de 2014 a 2017.


Em Moscou, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a repórteres: "Antes de tudo, no mundo de falsificações em que vivemos, precisamos verificar a veracidade desta filmagem."



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