Rio de Janeiro, 03 de Setembro de 2025

TSE garante direito de Lula a respostas às mentiras de Bolsonaro

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Sábado, 22 de Outubro de 2022 às 12:25, por: CdB

O conteúdo de campanha presidencial de Lula será transmitido em cinco emissoras abertas, distribuídas em 24 inserções eleitorais. Inserção é o espaço que cada candidato tem, em determinado horário, nestes cinco canais. 

Por Redação - de Brasília
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá direito a 116 direitos de resposta de 30 segundos nas peças publicitárias de Bolsonaro (PL) no rádio e na TV. O direito de responder às acusações falsas, que já havia sido determinado pela ministra Maria Claudia Bucchianeri, foi referendado pelo Plenário antes do meio-dia deste sábado, com os votos de Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Benedito Gonçalves e Sergio Banhos a acompanharam. O julgamento online termina às 23h59 deste sábado, mas todos os magistrados já exerceram o voto, todos eles favoráveis ao candidato petista.
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O ministro Alexandre de Moraes leva adiante os processos contra o mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL)
O conteúdo de campanha presidencial de Lula será transmitido em cinco emissoras abertas, distribuídas em 24 inserções eleitorais. Inserção é o espaço que cada candidato tem, em determinado horário, nestes cinco canais.

Cálculo

De acordo com a ministra Bucchianeri, houve um erro de divulgação sobre o número de sua decisão anterior, de quarta-feira, que concedia inicialmente 164 inserções para o presidenciável petista. Neste sábado, ela afirmou que o cálculo foi corrigido e que as 24 inserções servirão para responder o conteúdo falso referente a 116 veiculações da campanha bolsonarista. As informações veiculadas na publicidade de Bolsonaro entre 11 e 17 de outubro buscaram relacionar o petista à criminalidade, dizendo, por exemplo, que Lula teria pedido para o então presidente Fernando Henrique Cardoso libertar os sequestradores do empresário Abílio Diniz. As acusações foram caracterizadas por ministros do TSE como “sabidamente inverídicas”.
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