O ministério acrescentou que as tropas russas se mudaram e mataram vários dos neonazistas enquanto outros fugiram. “Os reféns não se machucaram e o mosteiro não foi danificado”, dizia o comunicado.
Por Redação, com RT - de Nikolskoye, RPD
Combatentes do batalhão neonazista ucraniano Aidar têm disparado armas pesadas a partir do Mosteiro Svyato-Uspensky Nikolo-Vasilievsky na aldeia de Nikolskoye, na República Popular de Donetsk, “mantendo cerca de 300 moradores locais e monges reféns”, disse o Ministério da Defesa russo em um comunicado neste domingo.
O mosteiro Svyato-Uspensky Nikolo-Vasilievsky fica na aldeia de Nikolskoye, em território da República Popular de Donetsk (RPD)
O ministério acrescentou que as tropas russas se mudaram e mataram vários dos neonazistas enquanto outros fugiram. “Os reféns não se machucaram e o mosteiro não foi danificado”, dizia o comunicado.
País neutro
Kiev já acusou os russos de bombardear igrejas e outros edifícios civis, incluindo complexos residenciais altos. Moscou, enquanto isso, insiste que suas forças estão visando apenas locais militares, como aeródromos, unidades de defesa aérea e estações de radar. O Ministério da Defesa russo também acusou repetidamente os “nacionalistas" (neonazistas) ucranianos de usar civis como escudo humano.
A Rússia atacou seu vizinho em 24 de fevereiro, argumentando que estava defendendo as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, que se separaram da Ucrânia logo após o golpe de 2014 em Kiev. Moscou também disse que queria forçar a Ucrânia a se declarar um país neutro que nunca se juntaria à Organização do Tratado Atlântico Norte (Otan).
A Ucrânia disse que o ataque foi totalmente injustificado e negou alegações de que planejava retomar as repúblicas rebeldes pela força.