Rio de Janeiro, 24 de Junho de 2025

Sociedade civil se organiza para deter tentativa de anistia a golpistas

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Terça, 06 de Maio de 2025 às 19:57, por: CdB

No ato, serão entregues mais de 180 mil assinaturas da campanha ‘Sem Anistia para Golpista’, que objetiva arquivar o  Projeto de Lei (PL) que objetiva anistiar os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 e no golpe de Estado fracassado.

Por Redação – de Brasília

Uma comitiva de organizações da sociedade civil que integram a coalizão ‘Pacto pela Democracia’, como o Nossas, Conectas, Instituto Sou da Paz, entre outras, realizará ato contra a Anistia nesta quarta-feira, a partir das 14h30, em frente ao busto do ex-deputado Rubens Paiva, no anexo II da Câmara dos Deputados. 

Sociedade civil se organiza para deter tentativa de anistia a golpistas | Manifestantes vão às ruas exigir a punição dos golpistas do 8 de Janeiro
Manifestantes vão às ruas exigir a punição dos golpistas do 8 de Janeiro

No ato, serão entregues mais de 180 mil assinaturas da campanha ‘Sem Anistia para Golpista’, que objetiva arquivar o  Projeto de Lei (PL) que objetiva anistiar os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 e no golpe de Estado fracassado. Para Arthur Mello, coordenador legal do ‘Pacto pela Democracia’, a responsabilização ao ataque ao Estado Democrático de Direito não é uma pauta governista e, portanto, não deve ser tratada com uma disputa de partidos.

— A responsabilização é uma agenda da sociedade civil e de defesa da democracia: o Congresso Nacional trava pautas importantes por conta do golpismo e fica à mercê de um projeto  antipopular, que não resolverá questões urgentes da população — pontuou.

 

Crime

O ‘Pacto pela Democracia’ emitiu um posicionamento oficial reivindicando o arquivamento do PL da Anistia. Conforme texto da nota, o projeto é apresentado sob o falso manto de “pacificação nacional”, porém representa a defesa de interesses privados e negação da justiça.

“A verdadeira pacificação se constrói com responsabilização. O projeto não é apenas inconstitucional – já que a própria Constituição de 1988 estabelece que o crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e a ação de grupos armados, civis ou militares, contra o Estado é crime inafiançável e imprescritível”,  concluiu o documento.

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