Os serviços tiveram alta, no entanto, de 9,5% na comparação com janeiro de 2021 e de 12,2% no acumulado de 12 meses, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira. A receita nominal do setor recuou 1,6% na comparação com dezembro de 2021, mas subiu 15,3% em relação a janeiro do ano passado e 16% no acumulado de 12 meses.
Por Redação - do Rio de Janeiro
O volume de serviços no Brasil apresentou um recuo de 0,1% na passagem de dezembro de 2021 para janeiro deste ano. A queda veio depois de dois meses em alta, que acumularam ganho de 4,7% para o setor. O dado, da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), foi divulgado hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O setor de serviços é considerado o motor da economia, mas está cada vez mais pressionado
Apesar do resultado de janeiro, o setor de serviços ainda está 7% acima do nível de fevereiro de 2020, ou seja, do patamar pré-pandemia de covid-19. A tendência negativa, no entanto, acompanha os resultados da produção industrial, em queda na maioria dos Estados, e do comércio varejista, que também amarga perdas significativas durante a pandemia.
Os serviços tiveram alta, no entanto, de 9,5% na comparação com janeiro de 2021 e de 12,2% no acumulado de 12 meses, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira. A receita nominal do setor recuou 1,6% na comparação com dezembro de 2021, mas subiu 15,3% em relação a janeiro do ano passado e 16% no acumulado de 12 meses.
Atividades
Na passagem de dezembro para janeiro, três das cinco atividades pesquisadas tiveram queda no volume de serviços: informação e comunicação (-4,7%), serviços prestados às famílias (-1,4%) e outros serviços (-1,1%).
Na outra ponta, duas atividades tiveram alta no mês: transportes (1,4%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%).
O índice de atividades turísticas, que também integra da PMS, cresceu 1,1% ante dezembro, a oitava taxa positiva nos últimos nove meses, período em que acumulou um ganho de 69,6%. Apesar disso, o segmento de turismo ainda está 9,7% abaixo do patamar pré-pandemia.