O resultado do mês foi puxado por apenas duas das cinco atividades acompanhadas pelo IBGE: informação e comunicação (2,5%), impulsionada pelos segmentos de tecnologia da informação e telecomunicações; e serviços prestados às famílias (9,3%), liderados, principalmente, pelos restaurantes.
Por Redação - do Rio de Janeiro
O setor de serviços cresceu 0,7% em abril na comparação com março, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira. Ainda assim, o resultado está 1,5% abaixo do patamar de fevereiro do ano passado, período pré-pandemia.
No acumulado do ano, o setor cresceu 3,7%, mas, no período de 12 meses até abril, ainda acumula perda de 5,4%. Em relação a abril de 2020, fase crítica da pandemia, quando só estavam funcionando as atividades essenciais, o volume de serviços avançou 19,8%, segunda taxa positiva seguida nessa base de comparação e a mais intensa da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. No acumulado do ano, o setor cresceu 3,7%.
Comparação
O resultado do mês foi puxado por apenas duas das cinco atividades acompanhadas pelo IBGE: informação e comunicação (2,5%), impulsionada pelos segmentos de tecnologia da informação e telecomunicações; e serviços prestados às famílias (9,3%), liderados, principalmente, pelos restaurantes.
— Esse resultado dos serviços prestados às famílias deve ser relativizado, já que em março eles caíram 28,0%, no momento em que houve decretos estaduais e municipais que restringiram o funcionamento de algumas atividades para controle da disseminação do vírus. Isso fez o consumo reduzir significativamente naquele mês, então, em abril houve um crescimento maior por conta da base de comparação muito baixa — resumiu o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.