A ação teve como objetivo impedir o uso indevido desses espaços por motocicletas, garantindo o ordenamento na faixa destinada exclusivamente aos ciclistas.
Por Redação, com Agências de notícias – do Rio de Janeiro
A Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), por meio do Programa Rio + Seguro, realizou, na segunda-feira, uma operação para coibir a circulação irregular de motocicletas na ciclofaixa localizada na Rua Figueiredo Magalhães, em Copacabana, na Zona Sul da cidade.

A ação teve como objetivo impedir o uso indevido desses espaços por motocicletas, garantindo o ordenamento na faixa destinada exclusivamente aos ciclistas e atuando na prevenção de acidentes de trânsito. Como resultado, diversos motociclistas foram abordados, totalizando 42 autuações pela prática irregular, além da remoção de três motocicletas.
– Ciclofaixas são espaços destinados exclusivamente aos ciclistas e devem ser respeitados. A circulação de motocicletas nesses locais, além de ilegal, coloca em risco a vida de quem utiliza a via corretamente. Cumprir as leis de trânsito é uma forma de exercer a cidadania e contribuir para a segurança de todos. Seguiremos atuando com firmeza para coibir esse tipo de infração e garantir o ordenamento na região – disse o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.
Carro oficial é usado para buscar filha de deputado Alan Lopes em escola
Um carro oficial da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), custeado com recursos públicos, tem sido utilizado para levar e buscar a filha do deputado estadual Alan Lopes (PL) na escola, na capital fluminense. A informação foi divulgada pelo telejornal RJ2, da TV Globo, que obteve imagens do veículo sendo utilizado para fins pessoais no final do mês passado.
Alan Lopes é presidente da Comissão de Educação da Alerj e dispõe de dois carros alugados por seu gabinete. Os dois veículos somam um custo mensal de R$ 12,5 mil. A legislação vigente estabelece que os automóveis oficiais devem ser utilizados exclusivamente para atividades parlamentares — o que não se aplica ao transporte de familiares para a escola.
As imagens exibidas pelo RJ2 mostram o veículo identificado com a placa “59” e classificado como pertencente ao “Presidente de Comissão”, parado em frente a um colégio. Ao ser questionado sobre o uso do carro, o motorista reagiu de forma hostil: “Não vou tirar dúvida de ninguém aqui. Sabe por quê? Porque eu não quero. E outra: quem são vocês pra tirar dúvida de vocês?”, respondeu à mulher que registrava a situação em vídeo.
Ainda durante a abordagem, dois homens desceram do carro oficial e passaram a filmar a mulher que fazia o registro. “Bota onde a senhora quiser. Quer filmar aqui? Filma um pouquinho mais. Aqui, ó. Filma aqui, que eu sou autorizado a fazer isso”, disse um dos homens, posteriormente identificado como João Paulo de Carvalho Monteiro, assessor parlamentar de Alan Lopes..
Procurado pela reportagem, o deputado Alan Lopes alegou que a utilização do carro oficial para transportar sua filha está relacionada à sua segurança e de seus familiares. “Há relatórios de inteligência da polícia sobre ameaças contra a minha vida. Portanto, usarei todos os instrumentos possíveis para garantir a minha defesa e a defesa da minha família”, declarou o parlamentar.
Apesar da justificativa, especialistas em direito administrativo apontam que a lei é clara quanto à destinação dos veículos públicos: sua utilização deve estar vinculada estritamente ao exercício do mandato parlamentar. O episódio reacende o debate sobre os limites do uso de recursos públicos por agentes eleitos e a fiscalização desses benefícios.