Rio de Janeiro, 08 de Setembro de 2025

Rússia ataca Ucrânia na maior ofensiva desde o início da guerra

Arquivado em:
Domingo, 07 de Setembro de 2025 às 16:09, por: CdB

“Pela primeira vez, o telhado e os andares superiores foram danificados devido a um ataque inimigo. Os socorristas estão combatendo o incêndio”, informou a primeira-ministra, Yulia Sviridenko, no Telegram.

Por Redação, com agências internacionais – de Kiev

A Rússia lançou, neste domingo, a maior ofensiva aérea contra a Ucrânia desde o início da guerra, uma rajada de drones e mísseis que deixou ao menos cinco mortos e provocou um incêndio na sede do governo em Kiev. Um jornalista da agência francesa de notícias AFP viu chamas no telhado do edifício onde o conselho de ministros se reúne e fumaça em outros pontos da capital ucraniana.

Rússia ataca Ucrânia na maior ofensiva desde o início da guerra | O bombardeio russo à capital Kiev atingiu a sede do governo ucraniano
O bombardeio russo à capital Kiev atingiu a sede do governo ucraniano

“Pela primeira vez, o telhado e os andares superiores foram danificados devido a um ataque inimigo. Os socorristas estão combatendo o incêndio”, informou a primeira-ministra, Yulia Sviridenko, no Telegram.

“Vamos restaurar os edifícios. Mas não podemos recuperar as vidas perdidas. O inimigo aterroriza e mata nossa gente todos os dias em todo o país”, afirmou Sviridenko.

 

Emergência

O ataque contra a sede do governo da Ucrânia, um grande complexo no coração de Kiev, é o primeiro desse tipo desde o início do conflito.

Helicópteros lançaram água sobre o telhado, enquanto os serviços de emergência chegavam ao local. A polícia isolou a área ao redor do edifício. O ataque também danificou vários prédios altos em Kiev, relataram os serviços de emergência.

Segundo a Força Aérea Ucraniana, a Rússia lançou durante a noite mais de 800 drones e mísseis contra a Ucrânia, o maior ataque desde o início da guerra em fevereiro de 2022. As defesas aéreas derrubaram ou neutralizaram 747 drones e quatro mísseis.

Condições

Desde o começo da invasão russa, Moscou não deu sinais de querer cessar sua ofensiva contra esta ex-república soviética e mantém suas exigências para um acordo de paz, condições que a Ucrânia diz serem inaceitáveis.

O bombardeio ocorre após vários países europeus, liderados pela França e pelo Reino Unido, terem prometido na quinta-feira enviar forças à Ucrânia no futuro, caso um acordo de paz prospere, garantias de segurança que a Rússia, por sua vez, classificou como “inaceitáveis”.

Edições digital e impressa
 
 

 

 

Jornal Correio do Brasil - 2025

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo